Universitários disputam fase latino-americana de prova sobre petróleo
19:35 | Mai. 25, 2019
Estudantes do curso de Engenharia de Petróleo da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Poli-UFRJ) viajaram no último dia 23 para a Bolívia, onde estão disputando hoje (25) a edição anual do Petrobowl Regional Qualifiers com representantes de universidades da América do Sul e Caribe. O ganhador representará o seu país na etapa mundial da competição, em setembro, no Canadá, que reunirá universidades de todos os continentes.
Matheus Gonzaga explicou que os alunos estudam os assuntos abordados normalmente na competição.
"Tem um banco de dados com questões que caem. A gente também procura as fontes para poder se preparar. Na hora do jogo, as equipes competem entre si, de duas em duas, para ver quem responde mais rápido as perguntas. A equipe que responder certo tem direito a responder outra pergunta mais elaborada", disse. Cerca de 16 times disputam a etapa regional, na Bolívia. Matheus informou que, na edição deste ano, o Brasil é representado também por equipes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), que se classificaram na fase nacional. A UFRJ já tinha vaga garantida desde 2018, porque foi a vencedora da competição regional. Nessa fase latino-americana, elas concorrem a troféu e premiação em dinheiro. Na fase nacional, a turma de jogadores da Poli-UFRJ ganhou R$ 5 mil. Já na etapa mundial, a premiação em dinheiro pode repetir o valor concedido aos ganhadores em 2016: US$ 10 mil. "Depende do patrocinador", observou Matheus Gonzaga.
Velemu Lubisse, integrante da equipe vencedora das fases nacional e regional em 2018, espera aproveitar sua experiência para ganhar de novo a competição. "Agora, na segunda vez, é mais uma questão de responsabilidade. Eu e Marco Túlio estamos no time há mais tempo. Então, a gente tem mais experiência e a responsabilidade acaba ficando um pouco mais nos nossos ombros. A gente quer transmitir essa experiência para os mais novos também". O coordenador do PetroTeam da Poli-UFRJ, Santiago Drexler, disse à Agência Brasil que a equipe está muito bem preparada. "Estão bem, estudaram muito. Além disso, tem uma pressão. Já tem três anos que a gente ganha a regional. É um motivo para ser favorito ali". Ele reiterou que se trata de um campeonato de perguntas e respostas. Cada time participante tem um botão que procura apertar mais rápido que o outro.
"Quem apertar primeiro responde e, respondendo certo, ganha ponto" disse. São sempre duas universidades que se enfrentam. Elas vão vencendo fases até a final.