Juiz reduz pena do goleiro Bruno por morte de Eliza Samudio

Ele era acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e também do filho Bruninho

19:29 | Set. 27, 2017

Goleiro Bruno (foto: Arquivo)
[FOTO1]O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu nesta quarta-feira (27) reduzir a pena do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samudio, em 18 meses, passando de 22 anos e três meses de prisão para 20 anos e nove meses de reclusão.

A decisão foi tomada por desembargadores do tribunal durante sessão retomada pelo julgamento de recursos de dois processos, iniciado no dia 13 de setembro.
   
O primeiro era sobre a validade da certidão de óbito de Eliza, emitida no dia 24 de janeiro de 2013 pelo Cartório de registro Civil de Vespasiano. O recurso foi negado por dois votos a um. Já o outro processo questionava a sentença do julgamento do goleiro e de Fernanda Gomes de Castro. Na análise, os recursos foram parcialmente aceitos, alterando o tempo de condenação dos dois apelantes.

A pena de Fernanda de Castro, que era de cinco anos, passou para três e será substituída por duas "restritivas de direito". Ele era acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e também do filho Bruninho.
   
Já Bruno teve a pena por ocultação de cadáver extinta, uma vez que o crime prescreveu. Ele foi condenado em primeira instância, em 2013, pelo homicídio triplamente qualificado da ex-namorada, ocultação do cadáver e sequestro e cárcere privado do próprio filho com a ex-modelo.
   
O ex-goleiro do Flamengo já cumpriu quase sete anos da pena em regime fechado. Por meio de um habeas corpus, ele chegou a ficar dois meses em liberdade entre fevereiro e abril deste ano. Durante este período, Bruno foi contratado pelo clube Boa Esporte, de Varginha, que disputa a série B do Campeonato Brasileiro de futebol. Mas logo após retornou à prisão por determinação do tribunal. Em agosto, o jogador foi autorizado pela 1ª Vara Criminal de Varginha, em Minas Gerais, a trabalhar durante a semana como professor de futebol na cidade. 
 
Fonte: Ansa