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Pilotos não possuíam treinamento específico para aeronave do acidente

Investigações do acidente finalizaram a primeira fase, que etapa de coleta de dados

18:17 | 26/01/2015
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O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Dilton José Schuck, afirmou que as investigações primárias sobre o acidente que vitimou Eduardo Campos e mais sete pessoas indicam que a tripulação não havia concluído o treinamento específico de transição da aeronave Cessna C-560 para a C-560 XLS%2b, apesar de habilitados pela Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac).

Após a primeira fase de investigação, algumas hipóteses foram desconsideradas e as principais suspeitas da causa do acidente são falha humana ou operacional. Nenhuma nova hipótese foi criada.

Schuck afirmou que uma portaria da Anac, publicada em três de julho de 2014, previa sobre a necessidade do treinamento. “Mas isso pode apontar apenas uma condição de risco e não pode ser apontado como a causa do acidente”, já que o piloto não cumpriu o que estava na Carta de voo, afirmou o brigadeiro.

O tenente-coronel Raul Souza, coordenador da investigação, na apresentação do balanço, informou que ainda não há conclusão sobre o caso e descartou algumas possibilidades como colisão com aves ou objetos aéreos não tripulados (Vant) e descartou a probabilidade de incêndio.

A primeira fase das investigações tratou em coleta de dados sobre o acidente, já na segunda fase as informações serão analisadas e serão divulgados ao final da terceira fase, que ainda não há previsão de acontecer.
Redação O POVO Online
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