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Após carta de despedida, pai e quatro filhos morrem em acidente de trânsito

''Hoje é um grande dia, para mim e meus filhos. Estaremos buscando um lugar de paz onde não exista humilhação e covardia'', dizia a carta

17:16 | 26/01/2015
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O acidente de carro que matou o pai e seus quatros filhos, no último sábado, 24, na BR-070, em Cocalzinho, no Distrito Federal pode ter sido homicídio, segundo a polícia, já que o motorista Marco Aurélio Almeida Santos, de 48 anos, deixou uma carta para a ex-mulher pouco antes do acidente.

Segundo o G1, Santos afirmava que ela, a mãe, não veria mais as crianças. “Samara, espero que quando você estiver lendo essa carta eu e os meus filhos já estejam bem longe. Hoje é um grande dia, para mim e meus filhos. Estaremos buscando um lugar de paz onde não exista humilhação e covardia”, afirmou ele.

O pai costumava pegar as crianças aos finais de semana para passear. Ele tinha buscado os três meninos e uma menina, em Brazilândia, no Distrito Federal, na casa da família da ex-mulher, no último sábado.

Minutos depois, já com as crianças, o carro bateu de frente com uma carreta. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o motorista do carro tentou fazer uma ultrapassagem, mas colidiu com um caminhão.

[SAIBAMAIS2] 

A batida deixou o carro completamente destruído, e todos os ocupantes do veículo morreram no local. Para retirar os corpos, os Bombeiros removeram o capô do veículo.

Na carta deixada à ex-mulher, Santos se despede: "hoje 24-01-2015 será o último dia que você verá seus filhos e seu marido. “Pode ficar com a casa em Vicente Pires e retornar a sua vida, mas com meus filhos você não viverá essa pouca vergonha”, conclui.

Samara, mãe das crianças, abriu dois processos contra o marido, por violência doméstica, no ano passado.

De acordo com o Tribunal de Justiça do DF, em setembro e em dezembro de 2014, Samara Alves da Silva, de 24 anos, pediu à Justiça medida protetiva de urgência pela Lei Maria da Penha contra Santos.

Em dezembro, foi aberto ainda um inquérito policial por injúria, tendo Samara como ofendida e Santos como ofensor. Os processos não chegaram a ser julgados.

 

Redação O POVO Online

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