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Manifestantes da Rocinha se juntam a moradores do Vidigal e seguem para o Leblon

18:14 | 25/06/2013
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Centenas de manifestantes que saíram da favela da Rocinha, atravessaram o bairro do São Conrado e percorreram a Avenida Niemeyer, se juntaram a um outro grupo grande de manifestantes que os aguardavam no Morro do Vidigal, onde os moradores acenavam com panos brancos. Juntos eles vão em direção ao bairro do Leblon, onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral.

 

Os manifestantes se reuniram na subida principal do Morro do Vidigal e cantaram o Hino Nacional juntos. A cena seria impensável há pouco tempo, pois as duas comunidades eram dominadas por facções criminosas diferentes. A favela da Rocinha e o Morro do Vidigal foram pacificadas por unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

 

Muitas crianças, estudantes do ensino fundamental, participam do protesto. Um grande aparato de segurança acompanha a manifestação, mas até o momento não precisaram intervir, pois o protesto tem sido pacífico.

 

Os pedidos dos manifestantes são bem diversificados, principalmente envolvendo temas de saude, educação e infraestrutura.

 

18:14

 

Cerca de 500 manifestantes, estima a Guarda Municipal, iniciaram, nesta terça-feira, 25, passeata na favela da Rocinha, zona sul do Rio, com destino ao bairro onde mora o governador Sérgio Cabral. O trajeto, de 5 quilômetros, prevê cruzar o bairro de São Conrado, acessar a Avenida Niemeyer, que fica à beira-mar, passando pelo Morro do Vidigal e chegar até o Leblon, bairro onde fica a casa de Cabral.

Os manifestantes, a maioria jovens e estudantes secundaristas, pedem mais recursos para educação, saúde, transporte público, cultura e saneamento básico. O governador informou, por meio de sua assessoria, que está disposto a receber representantes do grupo. Desde sexta-feira, 21, um outro grupo está acampado no quarteirão onde mora Cabral.

Um grande efetivo policial foi mobilizado para acompanhar o movimento. O comércio na região fechou as portas, incluindo supermercados e um shopping center, com medo de depredação. As agências bancárias cobriram os vidros com tapumes. Nenhum incidente foi registrado até agora e o clima é pacífico.

Agência Brasil

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