Mais cultura oceânica, menos plástico no mar

Cada brasileiro pode ser o responsável por cerca de 16 kg de plástico que vão para o mar. No mundo, são mais de 8 milhões de toneladas de plástico por ano descartados de forma inadequada e que chegam às praias. Estima-se que existem hoje cerca de 150 milhões de toneladas dele acumuladas no Oceano e nos mares. Assustador, não é?

Óbvio que fazer ações de limpeza de praia não basta. O problema é mais complexo e envolve outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) além do 14 que tratam de vida debaixo d’água.

O Pacto Global da ONU no Brasil lançou este ano o #bluekeepers, uma ação que visa atacar a causa-raiz desse grande problema/desastre no Brasil. Esse trabalho foi apresentado na 2ª Conferência dos Oceanos da ONU, que acontece desde o dia 27 de junho, em Lisboa, onde estão participando delegações de mais de 130 países, governantes, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), da sociedade civil, setor privado e cientistas.  

Aqui também na Conferência, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, apresentou um excelente estudo tratando da relação entre brasileiros e o Oceano.

O Ceará está engajado nessas duas agendas. Celio Fernando B Melo, Secretário Executivo da Casa Cívil para Modernização, confirmou que a governadora Izolda Cela ratificou o processo de adesão do governo do estado ao Pacto Global e apoio ao programas Blue Keepers.

Além disso, o Hub Cumbuco e outras instituições fizeram parte do programa de formação de multiplicadores de cultura oceânica promovido pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica.