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Para MPF, são "inviáveis" regras diferenciadas de visitas

2018-04-19 01:30:00


Diante dos sucessivos pedidos de visita ao ex-presidente Lula, o Ministério Público Federal entendeu não ser “viável a fixação ou a elasticidade de horário diferenciado para visitas”. Políticos, parlamentares e apoiadores têm requerido o direito de visitar e fazer vistoria na “cela” especial em que Lula cumpre pena, desde o dia 7, na sede da Polícia Federal em Curitiba.

 

O MPF considerou que as liberações poderiam criar injustiças com outros custodiados, em documento da força-tarefa da Lava Jato anexado no fim da tarde de ontem no processo de execução penal do ex-presidente.

 

Nele, o MPF se manifestou também contra a vistoria da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, marcada para hoje, dia da segunda visita da família do petista, o que seria “inviável”.

 

O procurador regional da República Januário Paludo considerou que, se houvesse violação, “certamente a Comissão de Direitos Humanos no Senado teria feito, incontinente, a comunicação ao Juízo responsável pela Execução Penal e ao Ministério Público Federal”.

 

Ontem também a juíza Carolina Moura Lebbos, da 12 ª Vara Federal, em Curitiba, negou a Adolfo Pérez Esquivel, o argentino Nobel da Paz em 1980, o direito de realizar uma “vistoria” na carceragem do ex-presidente e afirmou que “não há indicativo de violação a direitos” de Lula e dos demais presos na sede da unidade. A juíza diz ainda que Esquivel “não apresenta fundamento concreto apto a embasar sua pretensão”.

Das agências

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