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Primeiro escalão acumula crises para Michel Temer

2017-11-04 01:30:00

Os chefes das pastas da Justiça e dos Direitos Humanos do Governo Federal têm criado ainda mais problemas para a gestão já desgastada de Michel Temer (PMDB).


Além das dificuldades que o peemedebista tem enfrentado nas casas legislativas, os ministros alimentaram polêmicas e pautas negativas para o Palácio do Planalto resolver.


É o caso de Torquato Jardim, que chegou a acusar, na última segunda-feira, 31, o governo do Rio de Janeiro de negociar com criminosos que financiam o tráfico no Estado.


As declarações acabaram gerando ainda mais conflitos entre os aliados de Temer. O governador Pezão, que é do PMDB, deve entrar com interpelação contra o ministro exigindo provas das acusações. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), também do Rio de Janeiro, se manifestou.


“Acho que se ele fosse analista, se ele fosse professor da PUC ou da UFRJ, seria uma ótima entrevista. Um diagnóstico até com muitos acertos. Mas quando vai para a imprensa, eu não sei o que os órgãos de inteligência estão trabalhando nesta linha”, disse o democrata.


Desembargadora aposentada, a ministra Luislinda Valois requereu o salário integral da aposentadoria somado ao de ministra, o que chegaria a R$ 61 mil. Dos R$ 30 mil a que teria direito de receber como ministra, ela ganha R$ 3.292 para não ultrapassar o teto de funcionários públicos federais.


Diante da má repercussão, Valois recuou do pedido formal. O assunto chegou a ser um dos mais comentados nos últimos dias, gerando ainda mais desgaste para Temer.

Wagner Mendes

 

Adriano Nogueira

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