O procurador-geral da República Rodrigo Janot não revelou nome do ministro do STF citado na conversa entre Joesley Batista e Ricardo Saud e encaminhou ontem petição ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

O procurador-geral quer que a Corte decida se o áudio pode ser divulgado.

Os novos áudios foram entregues à PGR na noite de quinta-feira passada, último dia do prazo concedido para que executivos do grupo complementassem sua delação premiada.

Joesley e Wesley Batista, além de outros cinco funcionários, firmaram o acordo de delação que atingiu o presidente Michel Temer, o senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB, e mais outros mil políticos.

Os executivos chegaram à Procuradoria-Geral da República depois de Joesley gravar, escondido, uma conversa com Temer no Palácio do Jaburu. Em troca, os executivos conseguiram o benefício de não se tornarem alvo de denúncia pelos crimes delatados.

Agência Estado