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Mais de R$ 1,8 bilhão aplicado em regimes de previdência no Ceará

2017-08-30 01:30:00

O Banco do Nordeste (BNB) calcula que mais de R$ 1,8 bilhão tenha sido aplicado pelas 63 entidades públicas gestoras dos Regimes Próprios de Previdência Social no Ceará. Essa é uma área acompanhada de perto pela instituição e com muitos desafios pela frente.

 

Esses recursos são de institutos que fazem o gerenciamento das aposentadorias de vários municípios e que precisam honrar com o pagamento dos benefícios no futuro, através de aplicações.


O superintendente em exercício da área de gestão de ativos de terceiros do BNB, Thiago Nogueira, afirma que foi identificada uma deficiência técnica de alguns gestores para a realização da escolha desses ativos para bater as metas atuariais. Por essa razão, o banco tem se preocupado com a qualificação do setor e com a própria oferta de fundos realizada pelo BNB.


“Queremos mostrar os ativos, o cenário e uma lista de fundos com baixo risco”, acrescenta.


ENCONTRO 1


FORMAÇÃO DE GESTORES


Gestores municipais e fundações públicas vêm travando discussões sobre o que precisa mudar nessa área. O BNB pretende participar desses debates e sexta-feira realiza o I Encontro das Entidades Públicas de Previdência do Ceará, em Fortaleza, que reunirá os gestores municipais.


O BNB ainda comemora o feito de ultrapassar o valor de R$ 1 bilhão em patrimônio líquido no fundo de investimento BNB Plus Renda Fixa Longo Prazo. Atualmente, o Banco é considerado o único gestor de recursos com sede na região Nordeste a atingir essa marca.


ENCONTRO 2


PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO


A carteira de ativos de terceiros do BNB tem cerca de R$ 6 bilhões de mais de 66 mil cotistas dos segmentos corporativo, empresarial, micro e pequena empresa, pessoa física e governo. A meta é de ampliação dessa carteira, com a perspectiva de um crescimento médio das aplicações de aproximadamente 40% este ano em relação a 2016.


ITATAIA


APROVEITAMENTO DE MINÉRIO


O projeto de aproveitamento da jazida de minério Itataia, em Santa Quitéria, ainda é alvo de polêmica. Depois de aproximadamente três décadas de tentativas para a realização do projeto, ainda há impasses sobre o aproveitamento de material fósforo-uranífero, considerado naturalmente radioativo. O projeto continua caminhando a passos de tartaruga, com dificuldade para conseguir os licenciamentos necessários.


O presidente do Simagran, Carlos Rubens, diz que há muita desinformação sobre o projeto. Ele explica que não há nenhuma proposta de construção de uma usina nuclear na área, mas apenas de separação dos minérios (yellow cake).


Detalhe: embora não haja nenhum projeto para o aproveitamento da energia nuclear, segundo Rubens, ela é limpa e atualmente trabalha com margens de segurança maiores para evitar acidentes.


GRANITO


QUATRO PROJETOS NA ZPE


Quatro empresas de granito pretendem resolver ainda este ano protocolos burocráticos para se instalar na ZPE. Algumas dessas empresas estão com processo de modelagem avançado e aguardam apenas a liberação da aprovação do financiamento do projeto.


INDÚSTRIA GRÁFICA


CONCORRÊNCIA NA RMF


Representantes de gráficas que atuam em Fortaleza querem negociar com a Prefeitura a redução do ISS para 2%. O presidente do Sindigráfica, Raul Fontenele, conta que essa é a alíquota média cobrada nos municípios cearenses, enquanto em Fortaleza o percentual é de 3%. Como a alíquota na capital é maior, muitos projetos migram para outras cidades da Região Metropolitana, prejudicando as empresas instaladas em Fortaleza.


APOSTA NA ALTA


RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA


As projeções da economia são de recuperação para 2018 e 2019, dependendo do que a política permitir. Apesar disso, o economista Ricardo Coimbra faz um alerta: se houver crescimento de 2,5% a 3% nos próximos dois anos, esse percentual ajudará apenas a recuperar as perdas e a ocupar parte da capacidade ociosa da indústria. Ou seja: não deve representar investimentos novos. .


Poucos de nós temos consciência do caráter profundamente anti-humano do subdesenvolvimento. Quando compreendemos isto, facilmente explicamos por que as massas estão dispostas a tudo para superá-lo


Celso Furtado (1978-2004), economista


RÁDIO


O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque.


TV


Você pode assistir ao programa O POVO Economia também através do portal: tv.opovo.com.br/ opovoeconomia.

 

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