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O perfil exportador do Ceará mudou com a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). O Estado ganhou um peso na comercialização de ferro fundido, ferro e aço que não existia, com um aumento de 18.134,3% nas exportações destes produtos no acumulado do ano até abril, em relação ao mesmo período em 2016. Os dados do estudo Ceará em Comex do mês de maio, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da Fiec, devem ser comemorados.

Também vale ressaltar a entrada de novos parceiros comerciais como a Turquia, um mercado com o qual praticamente não havia negócios, e a tendência de crescimento ainda maior deste setor. Este é um dos primeiros impactos da siderúrgica como âncora de desenvolvimento, com a abertura das portas do Estado para outras atividades de comércio.

Mas é preciso cuidado para não diluir o peso de outros setores. Os números de abril também sugerem um alerta neste sentido, com uma queda de 43,6% nas exportações de frutas (incluindo castanha de caju). Já era esperada uma queda, em função da redução da área plantada no Ceará e do período de entressafra, mas o número chama a atenção.

Detalhe: o caso da fruticultura não foi o único. Outra atividade tradicional que registrou redução foi a de peles e couros, com queda de 21,4%. Portanto, é preciso continuar o trabalho de agentes econômicos e governos para diversificar a pauta de comércio exterior.

ESPERA PELA TRANSPOSIÇÃO

IMPACTO DA FALTA DE ÁGUA

A fruticultura cearense ganhou um peso importante na economia local nos últimos 15 anos, mas a falta de água para irrigação obrigou a migração de culturas para o Rio Grande do Norte. Resultado: enquanto as exportações de frutas caíram 43,6% no Ceará, as do estado vizinho praticamente dobraram.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos, diz que o problema está realmente concentrado na falta de água. “Ninguém quer diminuir área no Ceará mas, enquanto não chegar a água da transposição do São Francisco, é depender da chuva”, acrescenta.

ABERTURA COMERCIAL 1

IMPORTAÇÕES SAUDÁVEIS

Diferente do que aconteceu recentemente, quando as importações foram compreendidas por alguns segmentos como uma concorrência desleal à indústria, atualmente o entendimento é de que elas atuam para regular preço.

A avicultura é um bom exemplo disso, com as compras sistemáticas de milho, que ajudam a suprir as demandas pelo insumo.

ABERTURA COMERCIAL 2

PAÍS FECHADO PARA O MUNDO

O Brasil é considerado um País fechado para o comércio global. No caso do Ceará, avanços expressivos foram percebidos com a implantação da ZPE, mas o Estado ainda engatinha, ocupando a 15ª posição no ranking nacional. Faltam a formação de profissionais na área e as motivações para se aventurar por novos mercados.

A CT-Comércio Exterior do Ceará, ligada à Adece, deve ter um papel importante nessa área, ajudando a profissionalizar alguns setores, através de parcerias com o Ministério da Indústria e Comércio.

ICMS E IPVA

SEM CHANCE PARA AUMENTOS

O governo avalia a possibilidade de mudanças em tributos mas, segundo fontes, não há nenhuma chance de aumento de impostos. O que pode ocorrer é uma alteração na lei do IPVA ou do ICMS, por exemplo, com reduções. No caso do IPVA, pode haver uma boa surpresa para quem tem carro com menor cilindrada: ou seja, a redução do valor do imposto.

TECNOALIMENTOS

ALIMENTOS E TECNOLOGIA

Empresários da área alimentícia vão apresentar as novas tecnologias do setor na Feira Internacional Tecnoalimentos, que será realizada de 10 a 12 deste mês no Centro de Eventos. Esta é a oitava edição do evento.

 

ZENIR

25 ANOS

As lojas Zenir comemoram hoje 25 anos com a abertura de três lojas: uma em Caucaia e as outras duas nos shoppings RioMar Kennedy e RioMar Fortaleza. O grupo teve um crescimento bastante considerável nos últimos anos e possui 50 unidades comerciais, dois centros de distribuição e uma frota de 150 caminhões.

O que sabe ensina; o prudente governa; e o sábio reza”

Marques de Pombal (1699-1782), político português

RÁDIO

O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque.

TV

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