PUBLICIDADE
VERSÃO IMPRESSA

Setor de confecção aposta em retomada cautelosa

2017-03-04 01:30:00
NULL
NULL
[FOTO1]

A produção de roupas e produtos têxteis deve melhorar este ano, mas não o necessário para manter os empregos. A presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral (Sinditêxtil), Kelly Whitehurst de Castro, explica que o setor trabalha com a ideia de que 2017 será um ano mais equilibrado, mas com um crescimento tímido. “Não podemos jogar confetes”, reforça.


Dois fatores pesam na análise dos empresários do segmento: 1) há uma procura maior dos magazines pela produção nacional; 2) também cresceu a incerteza com relação ao dólar, cuja cotação continua em queda, favorecendo as importações.


Os números da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) são otimistas e trabalham com a perspectiva de faturamento de R$ 135 bilhões para a área de confecção e têxtil em todo o território nacional. Caso isso realmente aconteça, o crescimento será de 2% em relação a 2016.


O problema é que a atividade vem passando por intensa recessão, com perda de 125 mil empregos nos anos de 2015 e 2016 em todo o País.


AÇÕES 1


MULHERES EMPODERADAS


Enquanto as coisas não ganham ritmo, o Sinditêxtil montou uma agenda de eventos para movimentar as empresas do ponto de vista econômico e social. Um dos projetos será lançado no dia oito de março, no Hospital Albert Sabin, e é direcionado para as mães de crianças com até três anos de idade com longo período de internação, que aprenderão a produzir brinquedos. O projeto foi batizado de “Tecendo com Afeto” e é realizado com a Fundação Beto Studart e Governo do Estado.


AÇÕES 2


PORTAL TÊXTIL EM JUNHO


Na área econômica, uma ideia que vinha sendo amadurecida desde o início de 2016 ganha corpo: trata-se do portal têxtil, que será lançado em junho, com o objetivo de aproximar fornecedores e prestadores de serviço. O portal terá um perfil de negócios e facilitará a tomada de preços e divulgação de produtos.


PÓS-CARNAVAL


JUROS EM RITMO DE QUEDA

 

A semana, mesmo curta em função do Carnaval, terminou com um fato positivo: a perspectiva de juros menores. O Bradesco trabalha com a possibilidade de uma taxa de 8,5%, mas tem gente projetando até uma redução maior, o que seria muito bom para a economia.


EXPERIÊNCIA


CEO DO UBER NO CEARÁ


Em que o conceito de mobilidade tem mudado com o aplicativo Uber? No próximo dia 17, o CEO da Uber no Brasil, Gui Telles, estará em Fortaleza para falar sobre sua experiência para os integrantes do movimento Lide e terá a chance de responder a essa pergunta.


Telles assumiu a diretoria geral da Uber no País em 2014. Em menos de três anos, a companhia teve um crescimento forte e atualmente está presente em quase 40 cidades, com estimativa de mil usuários.


ENERGIA 1


CAPITAL CHINÊS


Ontem, a coluna abordou a disputa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará por um investimento na área de energia eólica da chinesa Chint. Vale lembrar que o Estado já possui companhias com capital chinês atuando no segmento de energia. Uma delas é a Sunlight Energy, sócia da Hareon Solar (uma das gigantes do setor). A companhia, de origem chinesa, possui filiais na Alemanha, Estados Unidos, Índia e Turquia.


ENERGIA 2


CRESCIMENTO ANUAL DE 20%

 

A Sunlight está se instalando em São Gonçalo do Amarante, visando a fabricação de painéis fotovoltáicos. O equipamento ocupará uma área de 33 mil metros quadrados e terá capacidade de geração de 200 MW/ano. Ou seja: 740.741 painéis.


A empresa calcula um aumento anual da produção em torno de 20%, em função das necessidades do mercado, que já dispõe de financiamentos. O investimento no projeto é de R$ 150 milhões.


VENDAS


TIRO CERTO


A Sociedade Brasileira de Coaching lança, no próximo dia 9, o treinamento Sniper Sales em Fortaleza. O programa promete foco nas estratégias em vendas, trabalhando os alvos a serem alcançados.


No Brasil, a empresa privada é controlada pelo governo. A empresa estatal não é controlada por ninguém”

Roberto Campos (1917-2001), economista e ex-ministro do Planejamento

RÁDIO


O POVO Economia da Rádio OPOVO/CBN (95.5), a partir das 14 horas, de segunda a sexta.

 

TAGS