A queda de 3,6% na economia em 2016 comprovou a complexidade do cenário. A simples troca de presidente não foi suficiente para fazer os investimentos acontecerem, nem para a retomada do setor produtivo, como alguns apostaram. Em dois anos de crise, o PIB nacional sofreu uma retração de mais de 7%. Recuperar esse atraso não é uma tarefa fácil, principalmente com um governo fraco, atolado em denúncias.

Na área econômica, embora a equipe consiga o respeito de parte da sociedade por sua competência técnica, existem vários equívocos. Um deles é que o projeto de retomada das atividades depende de muitas reformas antipáticas, que retiram direitos de massas de trabalhadores e segmentos organizados da sociedade.

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Um crescimento mais forte para tirar o País da estagnação precisará de estímulos a setores que gerem emprego. O governo, até o momento, tem trabalhado basicamente com a construção civil nessa tentativa de retomada. Embora seja um começo, ainda é pouco, principalmente diante das taxas de desemprego.

DINHEIRO

IMÓVEIS NO CEARÁ

O Ceará terá este ano, através da Caixa, quase R$ 2 bilhões para financiar novos projetos de construção de habitações. Dinheiro não será problema para ativar empreendimentos, mas falta o básico: estabilidade, emprego e confiança da população para se endividar por períodos longos.

ENEL

DESLOCAMENTO DO PODER

Esta semana a coluna abordou o caso da Enel, cujo poder de decisão no País está no Rio de Janeiro. Para os empresários locais, acostumados com a Coelce, cuja diretoria estava próxima à sociedade, ficou a frieza da relação.

O fato de o Ceará ainda ter diretorias de grandes empresas faz diferença para a dinâmica dos negócios. Eis mais uma perda para o Estado.

PETROBRAS 1

FAVORECIMENTO DAS MULTINACIONAIS

Os efeitos da alteração da Lei da Partilha preocupam a Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet). O temor é de que haja um grande retrocesso. A entidade informa que todas as medidas favorecem as multinacionais e a exportação do petróleo cru, sem agregação de valor.

PETROBRAS 2

PREJUÍZOS NO BRASIL

O presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet-NS), Ricardo Pinheiro, diz que o impacto da mudança no Ceará seria irrisório, por não haver empresas produtoras de serviços para o setor de petróleo. No restante do País, a mudança seria bastante prejudicial.

“Os estados que têm estaleiros e produzem barcos ou partes para a indústria do petróleo (Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) seriam muito prejudicados com a redução da produção e, consequentemente, dos postos de trabalho, da arrecadação e do desenvolvimento tecnológico”, acrescenta.

EXPOLOG

MAIS ESTRANGEIROS

A Feira Nacional de Logística e o XII Seminário Internacional de Logística (Expolog) serão lançados em Lisboa no próximo dia 20. Este ano, a Câmara Brasil-Portugal no Ceará está oficializando acordo com o Nersant Business (um dos mais importantes encontros internacionais de negócios em Portugal). A expectativa é de uma maior participação de empresários estrangeiros. O evento ocorrerá nos dias 22 e 23 de novembro, no Centro de Eventos.

ABRASEL

MANIFESTO CONTRA REMOÇÃO

Os grupos defensores das barracas na Praia do Futuro continuam aumentando. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Ceará (Abrasel-CE) também lançou manifesto contra a ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que solicita a demolição dos comércios na orla.

TÉCNICAS

FINANÇAS E NEGOCIAÇÃO

A Saint Paul Escola de Negócios inicia mais uma turma de MBA em Finanças. As aulas começarão com a disciplina de técnica de negociação, ministrada pela professora e psicóloga Simone Penteado, da Associação Brasileira de Programação Neurolinguística.

15 ANOS

INSTITUTO AGROPOLOS

O presidente do Instituto Agropolos, Maximiliano Quintino, programa as comemorações pelos 15 anos da entidade. A data será celebrada com homenagens aos profissionais do setor na nova sede da entidade.

Devemos dizer ao povo o que ele precisa saber, e não o que ele gostaria de ouvir”

John F. Kennedy (1917-1963), ex-presidente dos Estados Unidos

RÁDIO

 

O POVO Economia da Rádio OPOVO/CBN (95.5), a partir das 14 horas, de segunda a sexta.