Tandara testou positivo para substância anabolizante Ostarina, confirma órgão brasileiro

Substância encontrada no exame de Tandara é um modulador hormonal utilizado para aumento de massa muscular e auxilia na perda de peso

12:26 | Ago. 06, 2021

Tandara está fora dos Jogos Olímpicos após cair no exame antidoping (foto: JUNG Yeon-je / AFP)

Ostarina é a substância encontrada no exame antidoping da jogadora Tandara, da seleção feminina de vôlei. A informação foi divulgada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Por conta do resultado do teste, a atleta precisou deixar Tóquio, onde disputava a Olimpíada, e deve chegar ao Brasil neste sábado, 7, conforme O Globo.

De acordo com o portal, a substância encontrada no exame de Tandara é um modulador hormonal utilizado para aumento de massa muscular e auxilia na perda de peso. Sem a presença da jogadora, o Brasil carimbou a vaga para a final na Olimpíada após vencer a Coreia do Sul por 3 a 0.

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Através de nota, a ABCD informou que o teste realizado em Tandara seguiu todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial de Antidopagem (AMA-WADA). De acordo com o órgão brasileiro, a Ostaria é substância proibida em competição e fora de competição e pertence a classe "A1.2 Agentes Anabolizantes - Outros Agentes Anabolizantes SARMS".

Abaixo confira a nota completa da ABCD:
Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) esclarece que o processo de controle de dopagem do caso da atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, seguiu todos os padrões internacionais estabelecidos pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).

Informamos que a coleta do material biológico da atleta foi realizada fora de competição, em 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema/RJ, mesmo momento em que todas as demais atletas da equipe também forneceram o material.

Ao receber, no dia 5 de agosto de 2021, o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), único credenciado pela WADA na América Latina, foi constatada a presença da substância Ostarina, que pelo Código Brasileiro Antidopagem implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.

A Ostarina é uma substância não especificada, proibida em competição e fora de competição. Pertence a classe: S1.2 Agentes Anabolizantes – Outros Agentes Anabolizantes – SARMS da Lista de substâncias e métodos proibidos da AMA-WADA.

A ABCD seguirá os trâmites processuais do caso em sigilo para proteger os direitos da atleta.