Jogadores do Valencia denunciam insultos racistas e deixam campo em Cádiz

A partida foi reiniciada cerca de 10 minutos depois, com as equipes de volta ao gramado, apesar da suposta vítima, Diakhaby, ter permanecido no vestiário, sendo substituído por Hugo Guillamón

16:13 | Abr. 04, 2021

Diakhaby, jogador do Valencia, alega ter sido vítima de racismo em duelo contra o Cádiz. (foto: Valencia CF/ Reprodução/ Twitter)

Os jogadores do Valencia deixaram o campo do Estádio Ramón de Carranza, em Cádiz, neste domingo, 4, em protesto. Pouco depois de meia hora de jogo, o zagueiro francês Mouctar Diakhaby foi alvo de insultos racistas de um adversário, segundo o clube levantino, que fez a denúncia em sua conta no Twitter.

A partida foi reiniciada cerca de 10 minutos depois, com as equipes de volta ao gramado, apesar da suposta vítima, Diakhaby, ter permanecido no vestiário, sendo substituído por Hugo Guillamón. "A equipe se reuniu e decide voltar a lutar pelo escudo, mas firme na condenação ao racismo em todo o Valencia sob todas as suas formas. Não ao racismo", denunciou o clube valenciano em um primeiro tuíte.

"O jogador, que recebeu um insulto racista, pediu a seus companheiros para voltarem a campo para lutar. Todos com você, Mouctar", acrescentou o Valencia em outra mensagem. O incidente ocorreu pouco depois de meia hora de jogo, quando Diakhaby se desligou de repente para confrontar o jogador do Cádiz, Juan Cala. Os dois jogadores começaram a discutir e em seguida o francês indicou ao árbitro que ia deixar o campo, decisão também tomada pelos companheiros, em apoio.

A partida da 29ª rodada de La Liga, que estava empatada em 1 a 1 no momento do incidente, justamente com Cala como autor do gol do Cádiz, foi retomada 10 minutos depois para a disputa dos últimos oito minutos do primeiro tempo. Mas Diakhaby não voltou ao campo ao contrário de Juan Cala, que voltou mas acabou sendo substituído no intervalo.

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