De olho na Seleção, Bruno Henrique não se vê ofuscado por Bolsonaro

Capitão do Palmeiras, o volante Bruno Henrique recebeu das mãos do presidente eleito Jair Bolsonaro a taça do título brasileiro, no último domingo, após o triunfo sobre o Vitória, pela última rodada da competição nacional. Apesar da repercussão do caso, a presença do político, aplaudido e vaiado no Allianz Parque, não ofuscou a festa alviverde, [?]

07:30 | Dez. 04, 2018

Capitão do Palmeiras, o volante Bruno Henrique recebeu das mãos do presidente eleito Jair Bolsonaro a taça do título brasileiro, no último domingo, após o triunfo sobre o Vitória, pela última rodada da competição nacional. Apesar da repercussão do caso, a presença do político, aplaudido e vaiado no Allianz Parque, não ofuscou a festa alviverde, segundo o jogador.

?O presidente eleito é palmeirense e foi muito legal a presença dele. Nós, jogadores, fizemos a mesma festa. Legal que ele estava ali com a gente, é mais um palmeirense festejando?, garantiu o camisa 19, premiado com a Bola de Prata, nesta segunda-feira.

Após posar para fotos com Leila Pereira, presidente da Crefisa/FAM, patrocinadora do Palmeiras, e se acomodar em um camarote da arena para acompanhar o duelo ao lado de Maurício Galiotte, mandatário do clube, Bolsonaro foi até o gramado para festejar o título com os jogadores e dirigentes do Verdão, além de entregar as medalhas e o troféu.

?Não sei o que as pessoas falam, mas nós festejamos muito com a nossa torcida. Isso não influencia em nada?, acrescentou.

Seja como for, o capitão palmeirense vive sua melhor fase no clube. Neste ano, foram 16 gols em 66 jogos. No Campeonato Brasileiro, terminou como vice-artilheiro da equipe no torneio, com nove tentos, atrás somente de Willian (10).

Números que o fazem sonhar com uma convocação de Tite, técnico da Seleção Brasileira. ?Fico muito contente de estar vivendo esse momento fantástico da minha carreira, poder ter ganho um título com o Palmeiras, dar essa alegria ao torcedor depois de um ano tão intenso?, celebrou.

?A Seleção Brasileira é uma consequência do trabalho que você faz no clube. O meu foco é 100% no Palmeiras, fazer meu trabalho dentro do Palmeiras, porque isso pode me dar a condição de ir à Seleção Brasileira, o que me deixaria muito contente?, concluiu.

* Especial para a Gazeta Esportiva

Gazeta Esportiva