Preparador de goleiros do Fortaleza diz que trabalho com os pés faz parte da rotina dos arqueiros

Com 16 anos de clube, Guto Albuquerque diz que a característica de jogar com os pés entrou no treinamento diário pelas mudanças do futebol e por Rogério Ceni

20:44 | Jun. 12, 2020

Max Wallef, que está há onze anos no Fortaleza, segue a tendência e se adapta a jogar com os pés (foto: Bruno Oliveira / Fortaleza )

Apesar de já ter chegado ao Fortaleza com a característica de jogar com os pés, o goleiro Felipe Alves executa, diariamente, trabalhos para aperfeiçoar a habilidade, assim como todos os goleiros do Tricolor. Com 16 anos de clube, o preparador de goleiros Guto Albuquerque diz que esse tipo de treinamento entrou na rotina dos arqueiros do time.

"A gente teve que se readaptar, porque esse negócio de jogo com os pés veio de um tempo para cá e também com o Rogério, que trabalhou muitos os pés. O futebol hoje pede muito isso a gente faz esse trabalho diariamente, com muito passe, muito trabalho com os pés para quando chegar no jogo eles sejam mais um jogador de linha, como é o caso do Felipe (Alves), que funciona praticamente como um volante”, avalia, Guto.

O preparador de goleiros frisa que essa característica (do goleiro atuar como um atleta de linha) já fez o clube colher muitos resultados positivos e destacou que todos os profissionais da posição no Fortaleza tem capacidade e qualidade para jogar com os pés.

Apesar da larga experiência que tem e também ter se destacado com os pés, Rogério Ceni não costuma interferir muito no trabalho dos goleiros, segundo Guto. “Ele não é muito de vir aqui, é mais (fica mais) no trabalho com os jogadores de linha mesmo, me deixa à vontade, mas é um prazer quando ele vem, porque quilometragem ele tem", disse.

Se não acompanha tão de perto o treino dos goleiros quanto o dos demais jogadores, Rogério Ceni cobra bastante. “Particularmente, gosto muito quando tem cobrança, porque tira os jogadores da zona de conforto", confessa o preparador.