Vindas de Luiz Henrique e Yuri abriram parceria entre Fortaleza e Flamengo, que ofereceu outros atletas

Diretor de Futebol do Leão comentou a boa relação entre os clubes e revelou o nome de um jogador que foi oferecido

18:36 | Jun. 09, 2020

Volante Hugo Moura foi oferecido ao Fortaleza, mas nenhuma negociação foi aberta (foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

As contratações do volante Luiz Henrique e do atacante Yuri César criaram um vínculo importante entre Fortaleza e Flamengo. Com muitas promessas, mas um time recheado de estrelas, o atual campeão brasileiro busca rodagem para algumas de suas jóias e vê no Tricolor um bom parceiro.

Em entrevista ao Futebol do Povo, na segunda-feira, 8, o diretor de futebol do Fortaleza, Daniel de Paula Pessoa, comentou a relação entre as duas diretorias e revelou que outros jogadores já foram oferecidos, como o volante Hugo Moura, mas não existe nenhuma negociação em andamento no momento.

"Com o Flamengo, a gente abriu uma parceria muito interessante (...) e por conta dessa abertura foram passados outros nomes, inclusive o do Hugo (Moura). Só que a gente tem que entender o que quer. O Hugo é um volante que atua como primeiro ou segundo e nesse perfil a gente já tem o Luiz Henrique, que é um jogador proveniente da categoria de base, há pouco estava no Sub-20 do Flamengo e tem esse perfil de projeção. Não sei se na atual situação seria interessante trazer um jogador no mesmo perfil que você já tem”, disse o dirigente.

Hugo Moura tem 22 anos e fez a base toda no Flamengo. Nesta temporada, jogou em quatro partidas pelo Campeonato Carioca, todas durante os 90 minutos. O Esportes O POVO apurou que ele foi oferecido há algum tempo.

Sobre Luiz Henrique e Yuri César, Daniel de Paula Pessoa destacou que foram modelos de negócio diferentes. “Luiz Henrique é jogador do Fortaleza e o Flamengo tem um percentual em futura venda, já o Yuri é jogador do Flamengo e o Fortaleza tem percentual se houver venda no período em que ele estiver aqui", explica. O Tricolor tem 60% dos direitos do volante, enquanto do atacante possui apenas a cláusula de vitrine, que costuma ser de 10%.

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