Técnicos de Ceará e Fortaleza projetam expectativas para o Clássico-Rainha

Treinadores se enfretam à beira do campo nesta quinta-feira, 16, às 15 horas, no primeiro Clássico-Rainha do ano

12:42 | Out. 14, 2025

Por: Lara Santos
Erandir e Erivelton se enfrentam no Clássico-Rainha da Campeonato Cearense (foto: João Moura/Fortaleza EC; Felipe Santos/CSC)

Às vésperas do primeiro Clássico-Rainha de 2025, os técnicos de Ceará e Fortaleza, Erivelton e Erandir, participaram do programa Esportes do POVO, da Rádio O POVO CBN, nesta terça-feira, 14. Os treinadores falaram sobre as expectativas para o duelo e os desafios das equipes na temporada.

O confronto, válido pela 3ª rodada do Grupo A do Campeonato Cearense Feminino, será disputado nesta quinta-feira, 16, às 15 horas, com transmissão ao vivo da TV O POVO

“Quando se trata de Ceará e Fortaleza, independente da modalidade, sempre vai haver essa rivalidade. É um jogo importante. Temos acompanhado o Ceará e a equipe tem montado um grupo muito bom. Esperamos fazer um grande jogo”, afirmou Erandir, técnico do Fortaleza.

Sob o comando de Erandir, as Leoas vivem boa fase. O time conquistou o acesso inédito à elite do futebol feminino brasileiro e venceu recentemente a Copa Maria Bonita. No Estadual, ocupa a vice-liderança do grupo, atrás do Ceará, com um jogo a menos. “Queremos ser o primeiro time do grupo. Sabemos que um clássico é difícil e temos que estar atentos a isso”, completou o treinador leonino.

Do outro lado, o Ceará busca o tricampeonato consecutivo e sonha em alcançar o hexacampeonato estadual. O técnico Erivelton reconheceu as dificuldades da temporada, mas destacou o foco da equipe.

“Infelizmente não conseguimos um dos nossos principais objetivos do ano, que era o acesso à Série A2. Temos que ter humildade para reconhecer que às vezes a equipe adversária foi melhor. Agora vamos para o Cearense tentar o tri, algo inédito. Sabemos que não é fácil, mas é focar para alcançar o objetivo”, avaliou. 

Erivelton também comentou sobre os desafios estruturais do futebol feminino no país e cobrou mais visibilidade para a modalidade.  

“Temos um problema cultural. Vivemos no país do futebol, mas quando falamos de futebol feminino, infelizmente ainda há preconceito. Para mudar isso, não basta apenas uma instituição tentar, é um trabalho de todos. Precisamos do apoio dos clubes, federações, imprensa etc. [...] Vamos ter uma Copa do Mundo agora em 2027 e esperamos que com isso tenhamos melhorias no futebol feminino. Mas acredito que estamos no caminho certo”, concluiu o técnico alvinegro.

Confira a entrevista na íntegra: