Proposta de Grêmio por Cléber do Ceará chegaria a R$ 15 milhões, diz site

Na mira do Grêmio, como já adiantando na coluna de Fernando Graziani, o atacante do Ceará Cléber teria proposta de R$ 15 milhões para deixar o Alvinegro. Conforme o Globo Esporte em Porto Alegre, o valor seria por 60% dos direitos econômicos do atleta. Caso se confirme, o valor é 50 vezes o valor pago pelo Alvinegro de Porangabuçu quando da compra dos direitos do atacante, em março.

De acordo com o site, o Tricolor Gaúcho admite ter sondado o jogador, mas não confirmou valores de ofertas. Cléber já atuou pelo Barbalha na Copa do Brasil e não poderia ser usado pelo Grêmio, assim como não foi usado pelo Alvinegro, no certame. Já no Campeonato Brasileiro, com a recente alteração publicada pela Fifa que permite que um atleta atue em três clubes em competições nacionais na temporada, seria possível que Cléber atuasse em mais um time em 2020. Conforme Esportes O POVO apurou, o Ceará não teria recebido qualquer proposta.

Ainda segundo o GE, as negociações são feitas pelo grupo que agencia Cléber com o presidente gremista Romildo Bolzan Jr. Até R$ 20 milhões chegou a ser ventilado pela fatia dos direitos proposta. Não houve ainda decisão sobre o destino e as negociações devem seguir.

O Ceará tem 85% dos direitos econômicos de Cléber; os outros 15% pertencem ao Ferroviário. Em entrevista no último dia 15 de agosto à Rádio O POVO CBN, o presidente do Ceará, Robinson de Castro, já havia confirmado que clubes brasileiros chegaram a procurar o Vovô, interessados no centroavante, mas não revelou quais.

O atleta foi contratado pelo Ceará em março, após se destacar no Campeonato Cearense pelo Barbalha. O centroavante passou a atuar apenas em julho, e, desde então, marcou cinco gols com a camisa do Alvinegro. Na temporada 2020, o centroavante soma ao todo 12 gols.

Com o desempenho em campo, o Ceará reajustou o contrato dele com aumentos salarial e buscou se assegurar quanto a possíveis negociações futura, aumentando a multa rescisória (de R$ 25 mi para R$ 50 mi no mercado nacional, e 50 milhões de euros para clubes do exterior) e prolongando o tempo de vínculo até 2023.