Vasco e Corinthians se preparam para jogo de volta das finais da Copa do Brasil

Distantes 25 anos da final que colocou frente a frente os melhores times do mundo, Vasco e Corinthians voltam a definir uma Copa em momentos bem distintos daquele do ano 2000. Longe das glórias que colocaram Romário e Marcelinho Carioca frente a frente, o Maracanã é o palco da final que encerrará uma fila no domingo, 21, às 18 horas.

Com um empate em 0 a 0 no jogo da ida, o confronto deste fim de semana está em aberto e trará fim a um jejum importante, independente do vencedor. O Vasco não ergue troféus desde 2016, quando foi campeão carioca, e o Corinthians não vence uma competição nacional desde 2017, quando se sagrou heptacampeão brasileiro.

Vasco tem ausências conhecidas para o jogo de volta

O Vasco será mandante do jogo mais importante de sua trajetória nos últimos 10 anos. Entre desfalques, somente Lucas Piton, ausente desde o primeiro jogo das semifinais, e Matheus Carvalho, que rompeu os ligamentos do joelho no aquecimento do jogo de ida das finais.

Sem outras ausências conhecidas, o time de Fernando Diniz fez exercícios com bola e um rápido aquecimento antes de partir para uma sessão de atividades com situações de jogo em espaço reduzido nesta sexta-feira, 19.

O ponto que mais chama atenção no elenco cruzmaltino é que 13 atletas podem ser campeões pela primeira vez no futebol profissional. O dado cataloga desde atletas com carreiras recentes, como Rayan e Barros, e chega até nomes experientes, como Thiago Mendes e Vegetti.

Em contrapartida, seis atletas da agremiação carioca já contam com a medalha de campeão da Copa do Brasil em seu currículo. São eles: Léo Jardim, Matheus França, Victor Luis, Tchê Tchê, Jair e David, duas vezes. Dos nomes citados, apenas os três últimos atuaram em mais de cinco jogos nas vezes que foram vencedores do torneio.

Corinthians deve ter uma alteração no time titular

Segundo informações da Gazeta Esportiva, o Corinthians treinou cobranças de pênalti na sessão de treinamentos do CT Joaquim Grava e ensaiou uma formação sem o volante José Martínez. Precisando agredir mais o adversário, o técnico do Alvinegro deve promover a entrada de Maycon no lugar do camisa 70.

A mexida traz mais qualidade ao toque de bola do Timão, ao passo que não perde a intensidade de marcação, tão característica do setor. Em relação às séries de penalidades máximas, a medida surge mais como precaução, do que necessariamente uma estratégia para garantir o empate no tempo regulamentar.

O time do Parque São Jorge deve manter a postura cautelosa que teve durante todo o torneio e os contra-golpes devem ser a principal válvula de escape, mas, o clube entende a marca da cal como uma possibilidade e não como um fim.

Retrospecto favorece os visitantes

Algo que pode animar os corintianos e preocupar os vascaínos é o histórico entre as duas equipes. O cruzmaltino só venceu o alvinegro uma única vez nos últimos 15 anos e no recorte dos cinco jogos mais recentes no Rio de Janeiro (RJ), são três vitórias paulistas, um empate e o citado triunfo da agremiação de São Cristóvão.

Entretanto, a torcida do Vasco é conhecida pela festa que faz nas arquibancadas e deve fazer um grande coro pelo time de São Januário durante os 90 minutos de partida.