Bayern reduz salários de jogadores que se recusaram a tomar vacina contra Covid-19

Amparado por lei, clube alemão cortou parte dos vencimentos de Kimmich, Gnabry, Jamal Musiala, Choupo-Moting e Cuisance após atletas optarem por não tomar imunizante

19:08 | Nov. 22, 2021

Kimmich foi punido e teve parte do salário cortado pelo Bayern após se recusar a tomar vacina contra a Covid-19 (foto: Christof Stache / AFP)

O Bayern de Munique decidiu cortar parte dos salários de atletas que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19. O clube bávaro irá descontar 300 mil euros (cerca de 1,9 milhão de reais) dos vencimentos de Joshua Kimmich após o volante cumprir quarentena e perder uma semana de treinamentos. O jogador teve contato com um infectado e, por não estar vacinado, precisou ficar em isolamento.

Por conta da quarentena, Kimmich deve perder os jogos contra o Augsburg, nesta sexta-feira, 26, pelo Campeonato Alemão, e contra o Dínamo de Kiev, marcado para a próxima terça-feira, 30, pela Liga dos Campeões.

De acordo com o jornal alemão Bild, além do volante, os atacantes Serge Gnabry e Eric Maxim Choupo-Moting e os meio-campistas Jamal Musiala e Mickaël Cuisance ainda não estão vacinados contra o novo coronavírus. Os cinco poderão sofrer as sanções sempre que perderam dias de trabalho por essa motivação.

O clube está amparado em lei promulgada pelo Estado da Baviera no último dia 1º de novembro, que permite que as empresas reduzam o valor proporcional dos vencimentos dos seus empregados caso não estejam aptos a cumprir suas atividades por se recusarem a ser vacinados contra covid-19 e precisarem cumprir quarentena.