Presidente do COI resiste a Jogos Olímpicos sem público

"Trabalhamos, portanto, para Jogos Olímpicos que, por um lado, garantam a saúde de todos os participantes e, por outro, reflitam o espírito olímpico", afirmou o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach

08:10 | Jul. 16, 2020

"Uma Olimpíada fechada é claramente algo que não queremos", disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, nesta quinta-feira (16), acrescentando que "vários cenários" estão sendo estudados para os Jogos Tóquio-2020 adiados para 2021.

Se a segurança é a principal preocupação dos organizadores dos Jogos Olímpicos de Tóquio - que deveriam começar na próxima semana, mas foram adiados por um ano, devido à pandemia da Covid-19 -, Bach mostrou claramente sua relutância em organizar os Jogos em estádios vazios. A prática está se tornando comum nos dias atuais.

"Trabalhamos, portanto, para Jogos Olímpicos que, por um lado, garantam a saúde de todos os participantes e, por outro, reflitam o espírito olímpico", afirmou.

Thomas Bach e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, advertiram que seria difícil adiar os Jogos para além de 2021.

"A primeira prioridade é a segurança de todos os participantes", insistiu Bach.

"É por isso que atualmente estamos trabalhando com múltiplos cenários para a organização dos Jogos, em função da situação de saúde. Não sabemos como será em um ano", completou.

Na quarta-feira, 15, Tóquio foi colocada em um alerta "vermelho" pela Covid-19, seu nível mais alto, após o ressurgimento de casos na capital japonesa, com 14 milhões de habitantes.

 

bur/th/dh/lab/psr/tt