Evangélica, Érika Amorim diz entender movimento religioso dentro da política

Mesmo compreendendo, a candidata diz não ver "de forma alguma" movimentos políticos sendo levados para dentro da igreja ao qual frequenta

20:08 | Ago. 22, 2022

Por: Marcelo Teixeira
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 22-08-2022: Jogo Político Erika Amorin. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo) (foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo)

A candidata do PSD ao Senado Érika Amorim, afirmou que entende o movimento religioso se misturar na política. Segundo ela, que também é evangélica, as igrejas são compostas por pessoas, logo, cada uma delas tem a sua preferência por determinados candidatos. A fala se deu em reação a declaração do ex-presidente Lula (PT) de que o Estado não deveria ter religião porque o Brasil é um estado laico.

“A igreja é composta por pessoas. Cada um escolhe seus candidatos, e aquele grupo pode ter mais simpatia por um ou por outro”, disse durante entrevista ao Jogo Político nesta segunda-feira, 22. “Mas eu não cresci vendo isso acontecer na minha Igreja Presbiteriana de forma alguma. Nas nossas denominações, vendo os movimentos políticos sendo levados para dentro das igrejas”, emendou.

Érika afirma ter nascido num lar cristão, seu avô era presbítero de uma igreja presbiteriana, além de sua mãe ter sido a primeira mulher presbítera do Ceará. “Na nossa igreja existe um conselho que toma as decisões administrativas e de quem também vai assumir o pastorado da igreja e o nome dessas pessoas são os presbíteros e presbíteras”, explica.

Ela diz saber que hoje muito se fala nessa inserção das igrejas na política, mas compreende que esses espaços são formados por pessoas e “hoje muito se polarizou também com relação as questões de esquerda e de direita. Mas é algo que pra mim não é algo natural e nem familiar. As nossas igrejas tradicionalmente não trabalham essas questões dentro dos templos”, finaliza.

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