Com Tasso à frente, PSDB lança Amarílio Macedo ao Senado, Cabeto suplente e confirma apoio a RC

Senador Tasso Jereissati assumiu de forma provisória como presidente da federação PSDB/Cidadania, após as polêmicas que resultaram na destituição temporária da direção de Chiquinho Feitosa

16:11 | Ago. 05, 2022

ROBERTO CLÁUDIO esteve presente na convenção do PSDB com Tasso, Cabeto, Domingos e Macedo (foto: Aurélio Alves)

O PSDB no Ceará realizou, nesta sexta-feira, 5, convenção estadual para oficializar a composição oficial da sigla nas eleições de outubro. A solenidade oficializou o apoio da federação PSDB/Cidadania à candidatura de Roberto Cláudio (PDT) ao Governo do Ceará. Na aliança com o PDT, a sigla lançou ao Senado o nome do empresário, membro do Conselho e acionista do Grupo J.Macêdo, Amarílio Macedo.

Como primeiro suplente na disputa da chapa, foi escolhido o ex-secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto. Ele foi secretário do adversário da chapa na disputa, o ex-governador Camilo Santana (PT). O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-CE), Régis Medeiros, é o segundo suplente.

Participaram também da reunião o ex-senador Luiz Pontes, o candidato a vive-governador na chapa de RC, Domingos Filhos (PSD), e o presidente estadual do Cidadania, Alexandre Pereira. Candidatos a deputado estadual e federal pelo PSDB também estiveram presentes.

A convenção foi comandada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), que assumiu provisoriamente como presidente da federação PSDB/Cidadania. Nesta quinta-feira, 4, a primeira convenção dos partidos resultou na destituição temporária da direção de Chiquinho Feitosa após o tucano tentar manobra para retirar apoio a Roberto Cláudio e adotar neutralidade eleitoral do seu partido nas eleições estaduais. 

Em pronunciamento, Tasso comentou sobre as reviravoltas no PSDB que tentaram puxar o partido para a neutralidade na disputa pelo Governo do Ceará. “Eu diria até bizarro e inédito, mais do que difícil”, classificou o senador sobre o movimento de Chiquinho. “Eu não sei como eu chamo o que aconteceu. Não tem nome o que aconteceu, mas tem certas coisas na vida que a gente não pode dar importância”, completou. Ele também aproveitou o momento para endossar apoio ao PDT nas eleições.

“Nós decidimos nos coligarmos com o PDT e o PSD porque eles tinham o melhor candidato para o Estado do Ceará. E falo isso não só no discurso, eu falo porque acompanhei de perto a gestão do Roberto Cláudio em Fortaleza, uma das cidades mais difíceis de se administrar, e foi uma das melhores administrações da história”, destacou o tucano. "Por essa razão e por ver sua postura política, plenamente identificada conosco, do não ao clientelismo, que foi nossa luta em 1986, contra a política dos currais eleitorais, decidimos apoiar", completou.