Covid-19 no Ceará: número de casos e mortes continuam caindo na Capital e no Interior
Apesar de apresentar queda dos números em uma análise geral, o Estado ainda tem regiões que passam por um aumento dos casos e de mortes
19:03 | Mai. 28, 2021
O Ceará tem apresentado queda no número de casos e mortes em decorrência da Covid-19, tanto em Fortaleza quanto em regiões do Interior, conforme mostra boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) nesta sexta-feira, 28. Documento traz o comparativo entre as semanas epidemiológicas 16/17 (18/04/21 a 01/05/21) e 18/19 (02/05/21 a 15/05/21), revelando uma redução nos índices.
Em Fortaleza, houve uma queda de 19,2% no número de casos e de 33,3%, no quantitativo de óbitos. No Interior, apesar de os municípios apresentarem particularidades diferentes, foi percebida uma diminuição de infecções e mortes de 13,2% e 32%, respectivamente.
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O monitoramento aponta ainda que, entre as semanas analisadas, apenas quatro das 22 Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) registraram aumento do número de novas infecções pelo vírus pandêmico, sendo elas: Quixadá (1,3%), Sobral (3,1%) Tauá (0,2%) e Crateús (32,8%). Todas as outras tiveram redução.
Quanto ao número de mortes em decorrência da doença, as ADS de Quixadá (4,3%), Crato (20,6%) e
Juazeiro do Norte (19,0%) foram as únicas que apresentaram aumento de mortes. Outras 18 tiveram queda dos índices, e Limoeiro do Norte manteve o quantitativo apresentado em boletim divulgado na última semana, onde tanto a Capital quanto o o Interior já apareciam com queda nos índices pandêmicos.
Apesar de apresentar queda dos números em uma análise geral, o Ceará ainda tem regiões que passam por um aumento dos casos e de óbitos provocados pela Covid-19, como o Cariri — que, ao contrário de Fortaleza, passa atualmente por uma restrição das atividades econômicas para tentar conter o avanço do vírus. O disparo de novas infecções chegou, durante a última semana, a ser de 58% na localidade.
Há dois dias, o Ceará ultrapassou a marca de 20 mil mortes em decorrência da doença desde o surgimento dos primeiros casos na Unidade Federativa, em março de 2020. O estado já acumula mais de 782.856 casos confirmados da patologia e tinha, até a tarde desta sexta-feira, 28, 10,6% da população vacinada contra o vírus.