Sarto lamenta morte do professor Gilmar de Carvalho: "Referência em comunicação e cultura"

Gilmar de Carvalho estava internado tratando da Covid-19 desde o último dia 19 de março

09:32 | Abr. 18, 2021

Legado e memória do professor Gilmar de Carvalho serão tema de seminário da USP (foto: O POVO)

O prefeito José Sarto (PDT) se manifestou, na manhã deste domingo, 18, a respeito da morte do professor, jornalista e pesquisador Gilmar de Carvalho, vítima de Covid-19. O professor tinha 71 anos e, desde o dia 20 de março último, estava internado numa UTI do Hospital Regional da Unimed. Ele morreu na noite desse sábado, 17, conforme O POVO apurou. 

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A "guarda de honra" de Gilmar de Carvalho

"Recebi, com pesar, a notícia de falecimento do professor Gilmar de Carvalho, uma referência em comunicação e cultura no nosso Estado. Gilmar contribuiu com a formação de inúmeros comunicadores, foi um dos maiores pesquisadores da cultura popular cearense", escreveu o prefeito.

Sarto completou: "Dedico meus sentimentos e minha solidariedade a todos os familiares e amigos, que, neste momento, sofrem essa grande perda".

Recebi, com pesar, a notícia de falecimento do professor Gilmar de Carvalho, uma referência em comunicação e cultura no nosso Estado. Gilmar contribuiu com a formação de inúmeros comunicadores, foi um dos maiores pesquisadores da cultura popular cearense. pic.twitter.com/VoT3zrhiO0

— Sarto (@sartoprefeito12) April 18, 2021

Gilmar de Carvalho também era escritor e doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Em 2019, chegou a recusar receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará (UFC) devido à nomeação de Cândido Albuquerque como reitor da instituição. Para Carvalho, Cândido seria um “interventor” e sua nomeação teria ignorado a consulta à comunidade acadêmica. 

No mesmo ano, doou arquivos de sua biblioteca pessoal para o Acervo do Escritor Cearense (AEC), onde são guardadas memórias de figuras importantes do Estado, como Antônio Girão Barroso e Natércia Campos. Correspondências trocadas com amigos, documentos históricos, livros, fotografias antigas e jornais estiveram entre os itens doados. (Colaborou: Eliomar de Lima)