Último lote dos 700 respiradores adquiridos pelo Ceará na pandemia chega nesta semana

Último lote do total de 700 respiradores adquiridos pelo Governo do Ceará no início da pandemia do novo coronavírus chegam ao Estado nesta semana. Conforme o chefe do Executivo do Estado, Camilo Santana (PT), 45 foram recebidos nessa segunda-feira, 17, e outros 40 têm previsão de desembarque em Fortaleza nesta quarta-feira, 19, totalizando os 85 respiradores finais do contrato. Os aparelhos são essenciais para montagem de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes com Covid-19.

"Com isso, concluímos o recebimento de todos os 700 respiradores adquiridos pelo Governo do Estado nessa pandemia, que salvaram e continuam salvando vidas. Será um legado importante na área da saúde", pontuou o governador durante transmissão ao vivo nesta terça-feira, 18.

Os respiradores continuarão equipando UTIs para pacientes com coronavírus no Estado, e, à medida que a demanda relacionada à Covid-19 diminua, os equipamentos servirão para outras necessidades médicas. De acordo com Camilo, eles serão importantes para o projeto de salas de estabilização de pacientes em pequenos municípios cearenses que não possuem hospitais.

"Toda essa estrutura que o Estado tem investido ficará para garantir o salvamento de vidas no futuro, de outras demandas da saúde. Por exemplo, em Crateús, onde montamos leitos de UTI, elas vão continuar lá exatamente para que o cidadão e a cidadã da região não precise se deslocar 200, 300 quilômetros para ter um atendimento mais complexo", comentou o governador.

Benefícios

Durante live, Camilo Santana anunciou ainda que nesta semana foi antecipado, pelo sexto mês consecutivo, o pagamento do Cartão Mais Infância. O benefício se estende a 45 mil famílias cearenses em situação de vulnerabilidade: "Lembrando que continuamos o trabalho social apoiando as famílias cearenses".

O governador pontuou ainda que a entrega de 5 milhões de máscaras de proteção para o interior do Ceará foi "praticamente concluída", assim como as 3 milhões na Capital. Ele lembrou a importância do uso do equipamento para prevenir a contaminação pela Covid-19, reiterou a proibição de aglomerações e disse que "enquanto não sai a vacina, vamos ter que conviver nessa realidade".