Quinze milhões de doses da vacina chinesa contra Covid-19 devem ser entregues até o fim de 2020 ao Instituto Butantan

A liberação para a aplicação da vacina, entretanto, depende dos resultados clínicos e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

11:25 | Ago. 12, 2020

O detalhamento encontra-se no Plano de Operacionalização para a Vacinação contra Covid-19, divulgado pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa). (foto: Davi Pina Barros / Divulgação)

O Instituto Butantan, de São Paulo, deve receber 15 milhões de doses da vacinas contra Covid-19 ainda este ano. O diretor do instituto, Dimas Covas, explicou, em entrevista à Globo News, que o material está sendo produzido na China e vai ser enviado de forma fracionada a partir de outubro. Segundo ele, a previsão é que a vacina esteja disponível em janeiro de 2021.

"Eu tenho enfatizado que a vacina estará disponível aqui no Butantan já em outubro. Em outubro receberemos 5 milhões de doses, em novembro mais 5 milhões de doses e em dezembro, mais 5 milhões de doses", disse o diretor.

A liberação para a aplicação da vacina, entretanto, depende dos resultados clínicos e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Essa perspectiva de uso fica na exclusiva dependência dos resultados do estudo clinico", disse o diretor.

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O governo de São Paulo anunciou que a vacinação deve acontecer em 2021. "É uma perspectiva que tem uma enorme chance de acontecer e a partir de janeiro nós termos essa vacina disponível", disse Dimas Covas.

Além das doses já prontas, o instituto vai receber o material para inciar a própria produção das vacinas. A ideia é que até o primeiro semestre se tenha 60 milhões de doses.

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