Como Flamengo pretende financiar construção de estádio

Rubro-Negro altera projeção da gestão anterior e prevê custo de R$ 3,1 bilhão para construir arena no terreno do Gasômetro

16:22 | Set. 18, 2025

Por: Jogada 10
Rubro-Negro altera projeção da gestão anterior e prevê custo de R$ 3,1 bilhão para construir arena no terreno do Gasômetro (foto: Jogada 10)

O Flamengo apresentou, na última quarta-feira (17), novos prazos e custo para construir o estádio no terreno do Gasômetro. Além disso, também detalhou como pretende pagar os custos da obra. O clube deve optar pelo estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Afinal, a diretoria rubro-negra deve fazer uma poupança nos próximos anos e arrecadar novas fontes de renda, como venda de naming rights.

O Flamengo pretende implementar a partir de janeiro de 2026. Com a mudança do prazo de inauguração, o clube ganha mais tempo para fazer uma reserva para ajudar a arcar com o custo bilionário.

Na primeira fase, do início de 2026 até agosto de 2028, o Flamengo separará R$ 5,8 milhões por mês para essa reserva especial. O início da obra da estrutura do novo estádio está prevista para 2033.

Posteriormente, a diretoria estima poupar R$ 11,6 milhões mensais, além de gastar outras quantias para obra no terreno e para questões burocráticas, como licenças. Por fim, o Rubro-Negro desembolsaria R$ 12 milhões mensais com os custos.

A diretoria também estima arrecadar R$ 195 milhões com a venda do potencial construtivo da sede da Gávea, de acorodo com a “ESPN”. Além disso, o clube também prevê ganhos com camarotes, cadeiras cativas e naming rights pelo período de cinco anos.

Apresentação do Flamengo

– Estádio otimizado de 72 mil lugares, com foco na redução de assentos premium
– Custo revisado de R$2,2 bilhões, incluindo o estádio, contingências, terreno, custo de capital e custo do entorno.
– Prazo de conclusão mínimo em julho de 2036, dependendo de diversos fatores externos.
– Estratégia de financiamento viável baseada na geração de recursos internos (poupança).
– Lastro no aumento de receitas orçamentárias e rentabilidade, sem gerar impacto na performance esportiva.

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