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Foi sepultado ontem à tarde o corpo do jurista Aroldo Mota, conhecido por ser “um dos pais” do direito eleitoral no Ceará. Rodeado de familiares e colegas da área, o sentimento em comum era de homenagem à “maior figura intelectual do direito eleitoral do Estado”.

Aroldo Mota foi velado na manhã de ontem, com missa às 15 horas. Em seu busto, a Medalha do Mérito Eleitoral Desembargador Faustino Albuquerque e Sousa, símbolo de seu protagonismo na área jurídica no Ceará, com a qual foi agraciado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-CE) em 12 de abril de 1999, logo no primeiro ano da instituição da honraria.

“Aroldo construiu sua história como um homem do direito, jurídico. Prestou relevante serviço especialmente à Justiça Eleitoral. É merecedor de todas as homenagens”, disse a desembargadora Nailde Pinheiro, presidente do TRE-CE, que esteve presente no velório

Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ernando Uchoa Lima afirma que a morte do colega de turma na faculdade de direito “deixa grande vazio na advocacia do Ceará”. Era um dos colegas mais estimados da nossa turma e na advocacia cearense, onde era respeitado e muito querido”, une.

Conforme conta Franzé Gomes, desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região (TRT), Aroldo “criou a advocacia eleitoral no Estado do Ceará”, sendo “pai de todos” e “maior figura intelectual” no ramo.

Opinião que Inácio Arruda, secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado, confirma. Ele afirmou que esteve ao lado de Mota em diversas eleições. “Ao mesmo tempo, uma personalidade da vida democrática da nossa cidade”, disse.

Aroldo Mota faleceu aos 84 anos, após complicações da doença degenerativa de Alzheimer. Deixa esposa, três filhos, e extensa obra bibliográfica.