Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) é quando duas ou mais personalidades se alternam.
Alguns aspectos podem variar entre as identidades, como gênero, idade, ideais, valores e habilidades.
Trata-se de um distúrbio no qual a mente funciona como se tivesse alter-egos além da própria persona.
As causas são desconhecidas, mas pesquisas apontam que traumas podem levar a pessoa a desenvolver.
O início também está associado a experiências assustadoras, estresse extremo ou abusos na infância.
A manifestação desses estados de personalidade pode acontecer pela primeira vez em qualquer idade.
Mas variam em função da motivação, do nível de estresse, cultura, conflitos internos e tolerância.
Existem vários filmes que retratam esse transtorno, alguns de forma acertada e outros não.
É o caso de "Fragmentado", longa em que o personagem Kevin convive com 23 personalidades.
A obra é criticada por especialistas em saúde mental por mostrar o distúrbio de forma estigmatizada.
Ele surge como louco ou assassino em boa parte do filme, mas violência em pessoas com TDI é algo raro.
O transtorno também não gera capacidades sobrehumanas em relação à força, como representado na obra.
O comum é a mudança para variados padrões de comportamento que podem ser completamente distintos.
O agravamento também ocorre em diferentes graus, desde um aparentemente mínimo até um mais significativo.
O tratamento, como a maioria dos transtornos, é multidisciplinar. Geralmente com medicações e terapia.
A terapia é importante, já que a mudança de personalidade está relacionada com um mecanismo de defesa.
Com o tratamento adequado, muitas pessoas mostram melhor no desempenho profissional e pessoal.
Karyne Lane
Fátima Sudário
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