Você me conhece: os botões pretos com braile, a tela e o barulho característico de um voto registrado.
De anos em anos, eu e você nos encontramos na tarefa de exercer a cidadania em sua plenitude.
E no próximo dia 2 de outubro, será momento de votar para presidente, governador, senador e deputados.
Mas você conhece minha história? Eu sou bem nova, tenho 26 anos e fui lançada em 1996.
Nesse ano, + de 32 milhões de eleitores (⅓ do eleitorado) votaram usando urnas eletrônicas. Foram 70 mil urnas!
Isso revolucionou as eleições brasileiras, que procuravam uma maneira de evitar a fraude eleitoral.
Como eu sou eletrônica, com código hiper-seguro, foi possível retirar o fator humano no registro dos votos.
Naquela época, eu ainda me chamava Coletor Eletrônico de Votos (CEV).
O curioso é que eu era desejada desde 1932, pelo primeiro Código Eleitoral. Mas só fui…
… desenvolvida por brasileiros em 1995, por uma comissão técnica do Inpe e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).
Além de evitar a fraude, eu tenho a missão de garantir eleições transparentes e seguras.
Ah, e inclusivas! Meu teclado foi desenhado para ser usado facilmente por analfabetos e deficientes visuais.
Antes de eu ser eletrônica, eu tive outras formas também.
Já fui uma urna de madeira, de lona e de metal.
Também fui uns protótipos engraçados de máquina de votar, em 1960.
Quer saber mais sobre mim? Te indico a cartilha 'Urnas eletrônicas: entre a verdade e a mentira'!
Catalina Leite
Fátima Sudário
TSE | TRE-RS | Agência Brasil
TSE - Urna eletrônica 25 anos TSE - Galeria Série Especial Urna Eletrônica - Museu do Voto TRE RS - O Voto Eletrônico