A cada 4 anos, diferentes equipes do planeta se reúnem para duelos emocionantes de futebol.
Principal torneio de seleções, a Copa do Mundo é uma verdadeira festa do esporte mais popular.
Apesar disso, as disputas de 2022 não estão sendo celebradas por uma parcela dos torcedores.
A edição acontece no Catar, país do Oriente Médio de costumes bem diferentes daqueles conhecidos no Ocidente.
Intolerante à diversidade sexual e coibindo a liberdade das mulheres, o país não é lá muito democrático...
Em 2018, um lugar igualmente controverso foi escolhido para sediar o mundial: a Rússia.
Com isso, a pergunta do porquê e como esses países são escolhidos vêm à mente.
A escolha de um país-sede acontece por meio do voto dos integrantes de um comitê executivo da Fifa, 6 anos antes.
Para isso, os candidatos precisam possuir ou se comprometer a realizar algumas exigências do órgão máximo do futebol.
Conhecidas como "Padrão Fifa", essas exigências dizem respeito à segurança, estrutura, estádio e outros fatores.
Mas longe do brilho dos gramados, a política ganha destaque especial e se torna decisiva nessa definição.
Após duas escolhas duvidosas (África do Sul-2010 e Brasil-2014), as próximas sedes também foram polêmicas.
Rússia em 2018 e Catar em 2022 foram as preferências nas eleições da Fifa em 2010.
Com isso, suspeitas de corrupção logo surgiram aos montes pelos anos seguintes.
Mas foi em 2015 quando as suspeitas se tornaram acusações formais pelas polícias dos EUA e da Suíça.
Em 27 de maio, o FBI prendeu 7 cartolas que teriam recebido subornos para votar na Rússia e no Catar.
Investigações na Suíça e nos EUA deram luz ao "Fifagate", maior escândalo da história do futebol mundial.
Depois disso, o poder da entidade mudou de mãos e novidades, como o VAR, foram implantadas.
As escolhas de antes, no entanto, foram mantidas.
Para você ficar sabendo: A Copa de 2026 será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá.
Confira a cobertura completa do O POVO sobre a Copa
Wanderson Trindade
Fátima Sudário e Wanderson Trindade
Edimar Soares para O POVO em 2013 / ALFREDO ESTRELLA / AFP / CBF / FRANCK FIFE / AFP