Chip da beleza?

Prometendo milagres estéticos, o implante de gestrinona ficou conhecido no Brasil como ‘chip da beleza’.

Isso porque oferece vários benefícios, a começar pela contracepção e interrupção da menstruação.

O aumento da massa muscular é outro chamariz, mas o uso só para fins estéticos não é sua principal função.

Ocorre que, com o implante subdérmico, hormônios como gestrinona são liberados de forma gradual no corpo.

Os quais são manipulados no Brasil há décadas para tratar patologias como miomatose e endometriose.

Ambas são doenças relacionadas ao útero e costumam causar fortes dores no órgão.

Por esse motivo, diversos fatores devem ser considerados antes da aplicação acontecer.

Dois deles são a idade e predisposição a doenças, pois os efeitos ao corpo podem ser agressivos.

Há casos de hirsutismo (aumento da produção de pelos), hipertensão, produção de acne e cardiopatias.

A cantora e ex-BBB Flay teve diversas reações ao procedimento, como queda de cabelo e ganho de peso.

Ela usou as redes sociais para mostrar erupções cutâneas no rosto e alertar suas seguidoras sobre riscos.

A cantora procurou o procedimento em busca de emagrecimento, melhora da pele e redução de celulites.

Por isso a implantação deve ser específica a cada mulher e toda a parte reprodutiva deve ser verificada.

No Brasil, a aplicação do chip tem uso de seis meses a um ano e o custo varia de R$ 4 a 6 mil reais.

A Anvisa, no entanto, assegura que o único implante contraceptivo hormonal registrado é o Implanon.

Já no caso do implante de gestrinona, ele é um medicamento fabricado em laboratórios de manipulação.