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Dono de hit "O Sol", Vitor Kley se apresenta em Fortaleza neste sábado; confira entrevista

O artista gaúcho sobe ao palco da Vila do Mar do Beach Park neste sábado, 7, às 18h30min, e traz sucessos de seu último álbum "Microfonando", lançado em 2019
21:46 | Mar. 04, 2020
Autor Natália Coelho
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Tipo Notícia

Na energia marítima e na brisa praiana, o cantor e compositor Vitor Kley começou na música cedo. O primeiro disco veio quando tinha ainda 13 anos, em 2009. Mas foi com a música “O Sol”, lançada em 2017, que ele saiu do Rio Grande do Sul e ganhou o cenário pop nacional.

O artista gaúcho sobe ao palco da Vila do Mar do Beach Park neste sábado, 7, às 18h30min, e traz sucessos de seu último álbum “Microfonando”, lançado em 2019, que conta com seus sucessos, como “O Sol” e “Adrenalizou”, no formato acústico.

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O show integra a primeira edição do projeto “Som do Mar”, promovido pelo Beach Park para trazer atrações da música nacional para Fortaleza. Além de Vitor Kley, o DJ Thiago Camargo e a banda Two Folks também se apresentam neste sábado.

A próxima atração do projeto será a banda Lagum, que tem show marcado para dia 4 de abril.

O Vida&Arte conversou um pouco com o cantor, que agradece ao sol por suas composições e que enxerga música e poesia em tudo o que vê. Confira:

O POVO: Na sua trajetória, quais foram as maiores dificuldades, inspirações?

Vitor Kley: Lancei o primeiro disco novinho, com 13 anos. Esse disco continha 16 faixas autorais. Mas eu já tocava muito pela escola e já escrevia muitas músicas também. Sou muito fã de Armandinho, ele foi o meu padrinho musical e sempre uma grande inspiração. O Armando é um cara que sempre vou levar no melhor lugar do meu coração. Inspiro-me muito nas coisas que eu vivo e sinto. Hoje eu acredito que consegui amadurecer musicalmente, de saber o que é bom na minha voz, de compor com conteúdo, sabendo me comportar no palco e ser exemplo.

OP: O seu sucesso no Brasil foi com a música “O Sol”. Por que essa foi a música que explodiu?

Vitor Kley: Eu sentia que a música era diferente e que ia dar bons frutos, mas não esperava tanto assim (risos). Eu já tinha várias músicas autorais antes de “O Sol”, que foi uma benção na minha vida. Nunca tive essa parada de dar certo logo, sempre curti bastante a caminhada. Quando a música estourou, percebi que toda persistência não foi em vão.

OP: Qual foi a mudança depois dessa canção?

Vitor Kley: Foi uma doideira (risos). Com toda a certeza foi o divisor de águas, a música que mudou a minha vida. É muito louco chegar nos lugares e ver as casas de shows lotadas. Além disso, a música deixa as pessoas felizes, isso é o principal pra mim. Eu sou grato pela mudança que a música proporcionou na minha vida, mas ainda mais pela alegria que ela proporciona na vida das pessoas.

OP: Como é a construção de suas composições? Onde busca inspiração?

Vitor Kley: Tudo que escrevo tem algo de mim, ou da maneira que enxergo o mundo ou uma visão das pessoas. A verdade é que cabeça de compositor é meio maluca (no bom sentido), tudo é música, tudo é poesia, tudo é composição.

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OP: Como sua música pode ser definida? Já teve vontade de ir para outros ritmos?

Vitor Kley: Difícil porque tem de tudo um pouco (risos). Pop/Rock, Folk, MPB etc. Gosto de tudo isso e acho meio complicado rotular meu estilo de som. Sei que os elementos principais são minha maneira de cantar e meu violão. Eu acredito que meus sons falam sobre coisas boas, levam uma energia boa, e é isso que eu quero que o público sinta. Eu escrevo e crio coisas todos os dias, então tem bastante coisa pra mexer daqui pra frente.

OP: A que se deve o sucesso do álbum?

Vitor Kley: É sempre uma honra ouvir isso! O público que fez o álbum acontecer. Eu escrevi, partiu de mim, mas as canções pertencem aos fãs e todos que curtem a minha música.

OP: O álbum “Microfonado” traz releituras de suas músicas pelo público. Como são essas releituras e o que tem de novo ou diferente nas canções?

Vitor Kley: O “Microfonado” é um projeto 100% acústico, gravado no Midas Music, e traz uma sensação de estar ao lado dos artistas na sala de gravação. É algo voltado aos primórdios da música. Tudo que vocês escutam ali foi ao vivo, nada tem nada muito editado, com produção. Cheguei com o meu violão e toquei. Foi uma experiência incrível, ainda mais com as participações do Pedro Calais, da Lagum, e do Samuel Rosa, que é um ídolo.

OP: O que o faz seguir a carreira?

Vitor Kley: Sempre gostei de escrever, cantar e tocar. Mas no fundo queria ser jogador de tênis igual ao meu pai. Minha mãe sempre tocou piano e violão. Quando eu tinha 9 anos, ela me ensinou dois acordes no violão. Me viciei na parada, era todo o dia tocando. A vida é boa e vai colocando a gente nos lugares certos. Em um certo momento ela falou que meu lugar seria na música. Hoje me vejo feliz. Música é a coisa mais especial! Dou muito valor a tudo isso que vivo hoje, é um sonho lindo.

Serviço

Vitor Kley em Fortaleza
Quando: sábado, 7 de março
Onde: Vila Azul do Mar, no Beach Park (rua Porto das Dunas, 2734 - Porto das Dunas, Aquiraz)
Quanto: a partir de R$ 60 (meia)
Vendas: no site Ingressando Rápido
Outras informações: (85) 4012 3000 

Programação: 

16h30min - DJ Thiago Camargo
18h30min - Show Vitor Kley
20h30min - Show Two Folks

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