Gusttavo Lima chora em live e desabafa: "Sou um trabalhador normal"

O cantor sertanejo teve um dos seus shows cancelados após suspeitas de cachês superfaturados em prefeituras de cidades do interior

A polêmica envolvendo cantores sertanejos e shows superfaturados financiados por prefeituras é um dos assuntos mais comentados no Brasil. Na noite de ontem, segunda-feira, 30, o cantor Gusttavo Lima, um dos principais implicados, realizou uma live em seu Instagram e chorou ao explicar que “nunca se aproveitou de dinheiro público”.

O desabafo vem após o cancelamento de um de seus shows, em Conceição do Mato Dentro (MG), como consequência das suspeitas de superfaturamento de cachês para artistas em cidades do interior do Brasil. Outras apresentações suas, em Magé (RJ) e São Luiz (RR), correm risco de serem canceladas pelo mesmo motivo.

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Gusttavo Lima chora em live ao afirmar que não usa dinheiro público

Na live, o cantor explicou: “Eu nunca me beneficiei de dinheiro público ou empréstimo. A minha vida foi sempre trabalhar.” De acordo com ele, o cachê de R$ 1,2 milhão, pedido à prefeitura de cidade mineira, que tem cerca de 17 mil habitantes, é condizente com o valor do seu trabalho e as responsabilidades financeiras envolvidas na realização dos shows.

Em sua defesa, Lima declarou na transmissão ao vivo que todos os artistas fazem shows de prefeitura, e que a arte precisa ser valorizada. “ É sobre valorizar a nossa arte, é a nossa única coisa que temos para vender. Ganhamos dinheiro e pagamos nossas contas com isso.”

Cachês de prefeituras no interior do Brasil são investigados pelo Ministério Público

O cantor sertanejo, natural de Minas Gerais, chorou ao dizer estar muito triste com o tratamento que vem recebendo nas mídias, sendo tratado como um “criminoso”, um “bandido”, ao ser acusado de usar verbas públicas para fins particulares.

Ele declarou estar sendo “perseguido” tanto como profissional quanto como pessoa, ao ser acusado de lucrar com fundos públicos destinados à saúde, educação e infraestrutura. Gusttavo Lima, assim como Zé Neto, da dupla com Cristiano, que é o grande pivô da polêmica dos cachês, são conhecidos críticos da Lei Rouanet, que destina verbas à arte e à cultura brasileira, e de artistas que fazem proveito da mesma.

O Ministério Público dos respectivos estados implicados nos shows de Gusttavo Lima, Rio de Janeiro e Roraima, investigarão a origem do dinheiro oferecido nos cachês contratados pelas prefeituras de Magé e de São Luiz.

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