Morre de Covid-19 o sambista Nelson Sargento, aos 96 anos

Ele estava internado desde a última sexta-feira, após contrair o coronavírus

Após ser internado na última sexta-feira, 21, com o novo coronavírus, Nelson Sargento morre nesta quinta-feira, 27, aos 96 anos, no Rio de Janeiro. O sambista já havia recebido a segunda dose da vacina, mesmo assim, foi infectado e não resistiu. O cantor também tinha lutado contra um câncer de próstata anos atrás.

Presidente de honra da Mangueira, foi cantor, compositor, pesquisador, artista plástico, ator e escritor. Nasceu em 25 de julho de 1924, no Rio de Janeiro, e ganhou o apelido de "Nelson Sargento" após uma rápida passagem pelo Exército.

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Ainda na adolescência, ele iniciou na música. Em 1955, Sargento escreveu o samba "Primavera" ao lado de Alfredo Português, também conhecido como "As quatro estações", considerado um dos sambas mais bonitos de todos os tempos.

Nos anos 60, Sargento fez parte do grupo A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho. Já fez parcerias na música com Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.

Também marcou presença no cinema, através dos filmes "O Primeiro Dia", de Walter Salles e Daniela Thomas, "Orfeu", de Cacá Diegues, e "Nélson Sargento da Mangueira" de Estêvão Pantoja, recebendo nesse último filme o prêmio Kikito, no Festival de Gramado, pela melhor trilha sonora entre os filmes de curta metragem.

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