Longa baiano e curta sergipano vencem principais categorias da 24ª Mostra de Cinema de Tiradentes
O documentário "Açucena", dirigido por Isaac Donato, foi escolhido o melhor longa da Mostra Aurora na edição do festival; "Abjetas 288", de Júlia da Costa e Renata Mourão, levou prêmio de melhor curta
O documentário baiano "Açucena", dirigido por Isaac Donato, sagrou-se como o grande vencedor da 24ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes. Entre os curtas, o sergipano "Abjetas 288", de Júlia da Costa e Renata Mourão, levou o prêmio de melhor produção.
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"Açucena", que compôs a Mostra Aurora, conta a história de uma mulher de 67 anos que, há décadas, comemora o aniversário de 7 anos. Numa abordagem fragmentada e distante, o filme constrói o retrato da comunidade que orbita ao redor do evento. Já "Abjetas 288" se passa em uma distopia onde as amigas Joana e Valenza derivam pelas ruas de uma Aracaju do futuro.
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Outro longa da Mostra Aurora também saiu premiado: a diretora e roteirista Ana Johann levou o Prêmio Helena Ignez, oferecido anualmente a um destaque feminino da seleção, pela ficção "A Mesma Parte de um Homem". Entre os curtas, houve também outro vencedor: o mineiro "4 Bilhões de Infinitos", dirigido por Marco Antônio Pereira, levou o Prêmio Canal Brasil de Curtas.
Na Mostra Olhos Livres, o Troféu Carlos Reichenbach, concedido pelo Júri Jovem da edição, foi para "Nuhu yãg mu yõg hãm: essa terra é nossa!", dirigido por Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero.
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Dois filmes cearenses estavam em competição nesta edição de Tiradentes: o curta "Preces Precipitadas de Um Lugar Sagrado que Não Existe Mais", de Rafael Luan e Mike Dutra, e, na Olhos Livres, "Rodson (Ou Onde o Sol Não Tem Dó)", de Orlok Sombra, Clara Chroma e Clayton Xavier.
Um dos principais eventos de audiovisual do País, a Mostra foi realizada de maneira totalmente virtual em 2021. A organização soma mais de 550 mil acessos no site, onde era possível acessar a ampla programação.