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Cerca de 600 pessoas participam da 20ª Feira Livre de Quadrinhos no Espaço O POVO de Cultura & Arte

Além do paraibano e ilustrador referência na ilustração, Paulo Moreira, a Feira Livre de Quadrinhos (FLQ) recebeu outros artistas convidados, como Brendda Lima, Dharilya Sales, Guabiras e Nádia Lopes
21:35 | Mar. 10, 2019
Autor Larissa Carvalho
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Tipo Notícia

Referência na ilustração, o paraibano e ilustrador, Paulo Moreira, 26, fez parte da 20ª edição da Feira Livre de Quadrinhos (FLQ), na tarde deste domingo, 10, no Espaço O POVO de Cultura & Arte. Cerca de 600 pessoas passaram pelo local durante o evento, que acontece a cada três meses no ano. Mais de 50 artistas locais difundiram suas expressões artísticas.

Um dos organizadores do evento, Rildon Oliver, 37, conta que o surgimento do encontro, que teve início em 2016, aconteceu “de forma espontânea, na praça da Gentilândia, quando uma moça ia viajar e decidiu vender suas HQs”. Amante e leitor de Histórias em Quadrinhos (HQs) desde os 7 anos, ele viu que não pôde “deixar morrer porque isso é muito bom”. Assim, foi. A feira já teve edições na Praça Luiza Távora também. “Uma das questões que a gente sempre abraçou: a feira precisa ser livre. As pessoas têm o direito de ir e vir, sem precisar pagar entrada”.

O novo e usado, a venda e troca, tomou forma na feira livre. Para além do espaço, universos de personagens da DC Comics e projetos autorais estavam distribuídos em adesivos, agendas personalizadas, bonecos e outros brinquedos, além de bordados, bottons, cordéis, desenhos, ilustrações, livros e quadrinhos. O momento contou com a presença dos artistas convidados, como Brendda Lima, Dharilya Sales, Guabiras (cartunista do O POVO), Nádia Lopes e Paulo Moreira.

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A estudante de publicidade, Thays da Silva, 23, sempre foi admiradora do universo dos quadrinhos e cultura pop. “No desenho, a gente pode realizar tudo. E é acessível, diferente do cinema que se precisa de todo um equipamento”. Foi a primeira vez em que esteve na FLQ. “Eu acho importante incentivar o artista local porque eles têm trabalhos bacanas, com uma qualidade ótima e são daqui”.

Protagonismo

O ilustrador e designer gráfico, Paulo Moreira, 26, durante a Feira Livre de Quadrinhos (FLQ).
O ilustrador e designer gráfico, Paulo Moreira, 26, durante a Feira Livre de Quadrinhos (FLQ). (Foto: Larissa Carvalho/Especial para O POVO)

Ilustrador e designer gráfico, Paulo Moreira, 26, ficou conhecido na internet com suas tirinhas e tem hoje três trabalhos autorais publicados. Operação Dragão Negro (2017), Mizera (2018), em colaboração com o quadrinista, Gabriel Jardim, e a coletânea de tirinhas, Mar Minino (2018). Sem economia de regionalismo em suas artes, o artista desenha desde criança.

“Tirinha algo que eu gostava de fazer, mas que não levava como trabalho. Com o tempo, o lance das tirinhas foi engolindo outras coisas. Eu já trabalhei em estúdio de tatuagem e fazia muitos freelancers para agências de publicidade”. Então, Paulo resolveu criar uma página no Facebook para divulgar as suas tirinhas e ficou conhecido. “Comecei a postar e teve um alcance muito grande. Tinha muita gente gostando do tipo de humor que eu estava fazendo”, conta.

O cartunista do O POVO, Carlos Henrique Guabiras, 40, durante a feira.
O cartunista do O POVO, Carlos Henrique Guabiras, 40, durante a feira. (Foto: Larissa Carvalho/Especial para O POVO)

Carlos Henrique Guabiras, 40, é cartunista do jornal O POVO e destaca sua presença contínua na feira. “Mexe com a cidade toda e com todo mundo que gosta de quadrinhos e material da cultura pop. O quadrinho que você quer, você encontra. Tem umas edições que você perde ou é antiga e está lá na feira. Eu recuperei muita revista para a minha coleção”. Além de vender HQs de personagens da DC Comics, a feira abre espaço para a venda de trabalhos autorais, como as fanzines e os quadrinhos independentes.

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