As mulheres e o mercado de cripto
Estudo mostra que as mulheres entrarão e ficarão no mercado, além de se manterem comprando nos períodos de inverno criptoA Bitso é uma empresa com atuação mais forte na América Latina, e serviços financeiros baseados em cripto. Acaba de divilgar os primeiros resultados de uma pesquisa sobre o perfil dos usuários de cripto no Brasil. O estudo, conduzido pelo Cantarino Brasileiro e a Blocknews com 2.651 pessoas, mostrou uma tendência crescente de mulheres entrando e ficando no mercado nos próximos meses.
Segundo o estudo, ainda que atualmente os homens representem a maior parte dos investidores em cripto, as mulheres terão um papel essencial para definir o futuro do mercado cripto:
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A maioria (58%) das pessoas que nunca tiveram cripto, mas têm interesse em ter são mulheres.
Elas estão mais satisfeitas com a rentabilidade: 61% das mulheres, contra 48% dos homens, consideraram a rentabilidade boa ou muito boa.
Elas também estão dispostas a comprar mais: 41% das mulheres compraram mais cripto no inverno, comparado a somente 28% dos homens.
As mulheres também lideram quando o assunto é diversificação no uso: somente 13% delas disseram que o principal uso de cripto é especulação; a grande maioria quer usar cripto como investimento, meio de pagamento e transações internacionais.
A maioria das pessoas pesquisadas considera que a lei é um incentivo, principalmente as mulheres. 69% das mulheres e 53% dos homens acreditam que a regulação incentivará mais negociações.
“Os resultados da pesquisa reforçam o quão importante é começarmos, desde já, a investir em iniciativas de educação e desenvolvimento de produtos financeiros inclusivos. Apesar da maioria dos usuários de cripto ainda ser composta por homens, quando se olha para frente, há uma clara tendência de que as mulheres farão diferença no futuro do mercado.
Ao mesmo tempo que ganham cada vez mais relevância no mercado de trabalho e independência financeira, as mulheres também estão demonstrando maior entendimento sobre a dinâmica de rentabilidade e os ciclos de alta e baixa do mercado e estão dispostas a investir mais do seu patrimônio em cripto”, declara Analía Cervini, VP de Comunicação da Bitso.
“Como uma das poucas mulheres que lideram políticas públicas em empresas de tecnologia no Brasil e que mantém um papel de influência em processos de construção de políticas públicas em um setor, tradicionalmente, masculinos como a criptoeconomia, fico extremamente feliz em ver que o futuro do mercado financeiro terá uma presença mais feminina, refletindo a diversidade da nossa sociedade.
A pesquisa traz insights importantes sobre a visão da mulher em relação à regulamentação do mercado, confiança e diversificação de casos de uso, nos mostrando que estamos caminhando na direção certa para alcançar todo potencial de inclusão financeira que a criptoeconomia oferece”, completa Karen Duque, Head de Políticas Públicas da Bitso.