ASG: moda ou revolução ?
Uma breve reflexão sobre Ambiental, Social e Governamentalpor Hamilton Nogueira
Existem modas e existem revoluções. Ambas mudam o mundo. A diferença é que a segunda tem reflexos mais longevos. O ASG de Ambiental, Social e Governança é é uma dessas novidade que penso eu estar no espectro de revolução porque aponta para um futuro próspero cujos significados se traduzem em esperança.
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AssineEssa esperança da qual falo não está envolta em conceitos subjetivos. Não é plantar uma árvore, fazer uma caridade ou não tentar corromper um agente público. O ASG está transformando empresas, negócios, e, quer queira, quer não, transformará as pessoas. Porque o ASG atinge uma amplitude de atuação com lastro no trabalho, no emprego e no investimento. O resultado é que essa filosofia, digamos, acaba por se colocar ao lado de debates como a vida humana, o capitalismo e o funcionamento do Estado-Nação.
Ambiental é crédito de carbono, carro elétrico, usinas eólicas ou fotovoltaica off-shore, biodiversidade sobretudo no que é aderente à vida humana. Social é desenvolvimento intelectual, liberdade, valorização e retenção de talentos, trabalhos transnacionais, propósito para a venda de um produto, respeito dentro cadeia produtiva, além do respeito à própria vida quem com você interage.
E, por último, o G de governança que propõem reflexões e ações a exemplo de repensar a remuneração dos executivos, independência, decisões coletivas em conselhos de administração com mais diversidade e equidade, transparência, responsabilidade com o coletivo, imposto justo e resultado com propósito.
Em resumo, ASG traz um sopro de esperança fundamentado em coisas reais. Coisas que nos importam. A exemplo da minha e da sua vida e a forma como nos comportamos dentro dela, principalmente agora que descobrimos que ela é finita.
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