Confira seis dicas para escolher o celular ideal para suas necessidades
A pandemia do novo coronavírus está fazendo com que elementos diferentes do aparelho, como a câmera, sejam mais visados pelos consumidoresFicar distante do celular e viver sem possuir pelo menos o mais básico dos aparelhos se tornou uma tarefa praticamente impossível atualmente. Quase tudo pode ser feito a partir do aparelho, que se tornou o principal meio de acesso à internet de parte considerável dos brasileiros. Tarefas cotidianas, como a compra de comida e o deslocamento na cidade, podem ser feitas por meio de aplicativos móveis.
A pandemia do novo coronavírus, que restringiu a circulação para trabalhadores não essenciais, tornou a relação com o dispositivo ainda mais forte. Ticiana Farias, gerente de produtos sênior da Ibyte, loja de varejo especializado em tecnologia, explica que a demanda por aparelhos com uma boa câmera tem crescido ainda mais nos últimos meses.
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Isso ocorre, segundo ela, devido às exigências que o trabalho de casa tem levado para as pessoas. Uma nova demanda, por exemplo, é participar de chamadas de vídeo para fazer reuniões remotas. Farias ainda ressaltou que o mercado atualmente tem uma grande oferta de modelos e preços, que se adequam ao perfil do cliente.
Poder de processamento, bateria e tela estão entre os principais elementos analisados para compra do celular, de acordo com a faixa etária do consumidor e o orçamento previsto, conforme explica a gerente. “Algo que nos preocupamos é entender o perfil do cliente. Indicar o ‘melhor aparelho’ é algo muito subjetivo, que varia de acordo com as necessidades, de cada um”, pondera.
O POVO preparou uma lista com as principais dicas para escolher o modelo de celular ideal — ou quase — para as necessidades de cada leitor. Confira:
1. Porque estou comprando um celular?
A tentação de comprar um celular apenas para ter um modelo mais novo é cada vez mais frequente. Ticiana comentou que a vida útil dos produtos há alguns anos era de seis meses à um ano. Atualmente, as principais fabricantes lançam produtos com um intervalo ainda menor, que pode chegar a até dois meses.
O lançamento de um novo modelo, inclusive, pode ter diferenças pequenas em relação ao anterior, o que não faria a troca valer a pena. É importante analisar isso no momento da compra. Caso tenha o dinheiro para trocar o celular no momento, mas as novas opções não sejam muito diferentes de seu aparelho atual, uma opção pode ser guardar o dinheiro para um futuro investimento.
2. Defina seu orçamento
Ter uma quantia definida para gastar no produto é fundamental para economizar tempo nas pesquisas, buscando somente aparelhos que entrem no seu orçamento. Para isso, é possível definir filtros de preço em lojas online ou informar o quanto pretende gastar para o vendedor em uma loja física.
É interessante ainda criar uma margem de preço. Digamos que a meta de preço seja R$ 1 mil, mas apareça um produto que se encaixa nas suas necessidades por R$ 1,3 mil. É importante definir o quanto essa margem pode se estender para evitar gastos que estejam fora do orçamento e agilizar a pesquisa.
3. Veja o que é mais importante
Baseado no seu uso diário, estabeleça o que é mais importante no aparelho. Se for a bateria, por exemplo, é possível buscar aparelhos que aguentem mais tempo ligados sem necessidade de carregamento. Definir a prioridade é fundamental para que o consumidor não se arrependa de suas compras e torne a pesquisa no mercado mais ágil.
4. Pesquise! (e em várias fontes)
A pesquisa, assim como na compra de outros produtos, eletrônicos ou não, pode livrar o consumidor de uma “cilada”. Pagar mais caro ou comprar um modelo errado são riscos quando se ouve poucas opiniões ou se visita poucas lojas. Com a internet, a quantidade de conteúdo disponível para análises de telefone cresceu significativamente. Seja por meio de grande veículos da mídia ou através de especialistas independentes.
Se possível, tente ainda ouvir opiniões de pessoas conhecidas que possuam o aparelho que você está interessado e procure uma loja em que você possa fazer alguns testes com o celular presencialmente. Se for comprar em lojas online, lembre-se de certificar da confiabilidade do site. Uma opção é consultar o estabelecimento no site Reclame Aqui, que reúne reivindicações de clientes e revela mais sobre a “reputação” do local.
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Durante a pesquisa, é possível checar se a sua operadora telefônica oferece um desconto para o produto que você deseja. É comum que assinantes de planos pós-pagos, por exemplo, tenham descontos para comprar um novo aparelho. Há ainda iniciativas como a do banco Itaú, que permite que o usuário troque de celular regularmente.
5. Verifique a homologação na Anatel
Um passo importante é verificar se o produto recebeu certificação de segurança da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O órgão regulador recomenda que os consumidores sempre comprem produtos que passaram por uma série de testes, que garantem a qualidade dos componentes do aparelho, como a bateria e emissões de radiofrequência, que garantem a compatibilidade com as redes das operadoras do País.
A consulta aos produtos certificados e homologados pela Anatel é efetuada por meio do Sistema de Certificação e Homologação (SCH). Todo produto homologado tem que portar o selo completo ou outra forma de identificação contendo o nome ou a logomarca da Anatel, seguido do número de homologação composto de 10 ou 12 dígitos.
6. Avalie a contratação de um seguro para o celular
A contratação de um seguro pode ser importante para que acidentes ou roubos não se tornem uma dor de cabeça, especialmente com aparelhos mais caros. É comum ouvir histórias de pessoas que acabaram molhando seu telefone por engano e não conseguiram consertá-los, por exemplo.
O valor do seguro, que em alguns casos pode corresponder a menos de 10% do aparelho, pode ser incluído na mesma compra do celular, caso a loja ofereça o serviço. Há ainda a opção de procurar empresas especializadas, que disponibilizam o recurso por meio de parcelas mensais.