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Engenheiros criam celular que se auto-destrói em 10 segundos

Mecanismo pode ser ativado até mesmo remotamente
09:12 | Fev. 15, 2017
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Um celular que se auto-destrói em pouco tempo igual aos vistos em filmes de espiões pode não demorar tanto para sair das telonas e entrar para o nosso dia-dia. Um grupo de pesquisadores da Arábia Saudita desenvolvou um mecanismo que consegue destruir completamente um smartphone em apenas 10 segundos.

 

A tecnologia, criada por estudiosos da King Abdullah University of Science and Tecnology (Kaust), consiste em uma camada de um polímero que consegue se expandir até sete vezes o seu tamanho com uma grande velocidade quando é submetida a temperaturas acima de 80 °C, o que leva à destruição do aparelho.

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Para que o mecanismo funcione, o polímero tem que receber uma descarga de alguns miliwatts através de eletrodos que aquecem o celular. A informação que o smartphone deve ser destruído pode ser enviada por senhas, pelo GPS do dispositivo, que pode ativar a autodestruição se o aparelho estiver longe de um ponto específico, ou até remotamente.

 

Sendo assim, a tecnologia dos pesquisadores sauditas pode garantir a segurança de dados e de outras informações em situações extremas, como as de um filme do agente James Bond.

 

Entre os clientes em potencial estariam "comunidades de Inteligência, multinacionais, bancos, fundos especulativos, administrações do seguro social e quem lida com grandes quantidades de dados", disse Muhammad Mustafa Hussain, um dos engenheiros da Kaust.

 

Um celular que se auto-destrói não é algo exatamente novo, mas a rapidez com que este protótipo o faz é. Em anos anteriores, a Defense Advanced Research Projects Agency (Darpa), a agência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos encarregada de desenvolver novas tecnologias para uso militar, havia criado dispositivos com chips e sensores que destruíam os aparelhos. Já a companhia Boeing havia lançado a ideia do Black, smartphone com sistema Android com uma função de autodestruição.

 

Agência Brasil

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