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Google inicia em Fernando de Noronha mapeamento subaquático no Brasil

Responsável técnico pelo projeto do Google Maps na América Latina afirmou que a ação faz parte de uma "ambição" de mapear o mundo inteiro, inclusive oceanos
18:09 | Nov. 25, 2014
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Um novo projeto do Google Maps rompe com as fronteiras terrestres e, a partir da "ambição" de mapear todo o mundo, irá também incluir o mundo subaquático dos oceanos.

O ponto de partida da gigante americana no Brasil foi no arquipélago de Fernando de Noronha.

"Isso faz parte de uma ambição maior do Google Maps, de fazer um mapeamento de todo o mundo. Fernando de Noronha foi o ponto de partida, tanto para fazer o Street View (mapeamento das ruas) quanto a primeira coleta das imagens subaquáticas no Brasil", afirmou à BBC Brasil Tomás Czamanski Nora, responsável técnico pelo projeto na América Latina.

Na primeira parte do projeto, ao longo de 12 dias de outubro, foram mapeados em Fernando de Noronha e no Atol das Rocas (reserva biológica próxima) 50 km a pé e 6 km embaixo d'água.

Cerca de 15 câmeras fotográficas, que captam imagens em 360°, ficam acopladas em uma enorme bola presa na ponta de uma mochila especial. Cada uma das imagens capturadas é vinculada à um ponto geográfico específico, com o auxílio de antenas de GPS.
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Ao acionar o bonequinho do Street View, o usuário visualizará o ponto exato do oceano onde a imagem foi capturada, incluindo a vista de corais, algas, golfinhos e tubarões. De acordo com o Google, as imagens subaquáticas devem estar disponíveis para os usuários do Maps no ínício de 2015.

O mapeamento oceânico já foi realizado em outros lugares do mundo, mais precisamente em reservas ambientais subaquáticas da Flórida, nos Estados Unidos, e da Austrália.

Redação O POVO Online

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