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Balão vai coletar dados ambientais

A tecnologia também vai permitir a ampliação do sistema de telecomunicação em áreas remotas
09:48 | Ago. 07, 2014
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Um balão mais leve que o ar, inflado por gás hélio e ancorado por um sistema de cabeamento, chamado de aeróstato, será instalado na Amazônia em áreas de atuação do Instituto Mamirauá.
Os objetivos são coletar dados ambientais e ampliar o sistema de telecomunicação em áreas remotas.

O projeto Artes contempla a construção e implantação de um aeróstato ancorado em um ponto na região de atuação do Instituto Mamirauá, com as funções de monitoramento de biodiversidade (por sensores e redes de sensores) e de telecomunicação (para recebimento da programação de aquisição de dados e envio das informações sensoriais adquiridas).

“Aeróstatos possuem confiabilidade e resistência a incidentes atmosféricos compatíveis com as torres de comunicação e podem hospedar diversos tipos de sensores, ao mesmo tempo em que provêm uma infraestrutura de telecomunicações para a região ao seu redor”, afirma o professor da Ufam, José Reginaldo Hughes Carvalho.

Já o Acampar busca viabilizar as interações dos pesquisadores envolvidos para a especificação de missões de observação aérea e monitoramento ambiental nos estudos de caso a serem realizados pelo Instituto Mamirauá.

Os projetos Aeróstato Remoto de Telecomunicação e Sensoriamento (Artes) e Aplicação no Campo de Plataformas Avançadas de Sensoriamento Remoto (Acampar) serão executados pela organização com o Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI/MCTI) e a empresa Ômega Aerosystems.

As iniciativas são financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Pesquisadores e técnicos de várias instituições se reuniram de sexta-feira, 1, à segunda, 4, para iniciar os trabalhos.

Instituto Mamirauá

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) foi criado em abril de 1999. É uma Organização Social fomentada e supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atuando como uma das unidades de pesquisa da pasta.

Desde o início, o Instituto Mamirauá desenvolve suas atividades por meio de programas de pesquisa, manejo e assessoria técnica nas áreas das Reservas Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, estado do Amazonas.

Juntas, estas reservas somam uma área de 3.474.000 ha.

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