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Facebook é acusado de interceptar mensagens privadas

Americanos acusam a rede social de coletar dados sem o conhecimento dos usuários e compartilhar tais informações com anunciantes
11:50 | Jan. 03, 2014
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 Dois internautas americanos apresentaram uma queixa coletiva contra o Facebook, que é acusado de analisar suas mensagens privadas para transmitir dados a anunciantes.

 

 "Ao contrário de suas afirmações, as mensagens privadas trocadas no Facebook são sistematicamente interceptadas pela companhia com o objetivo de conhecer o conteúdo das comunicações de seus usuários", afirmam Matthew Campbell e Michael Hurley, registrados no Facebook desde 2008 e 2009, respectivamente.

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 Diferentemente das mensagens postadas no "mural" dos usuários, visíveis por todos os "amigos" da rede, as mensagens privadas podem ser lidas apenas pelos destinatários. No entanto, quando um usuário "escreve uma mensagem adicionando um link para um site (URL), a companhia analisa o conteúdo da mensagem" e "busca informações que permitem compilar um perfil de atividade na internet da pessoa que escreveu a mensagem", asseguram Campbell e Hurley.

 Os queixosos, que acionaram um tribunal esta semana na Califórnia, onde o Facebook mantém sua sede, acusam a rede social de coletar dados sem o conhecimento dos usuários e de de compartilhar tais informações com terceiros: anunciantes, empresas de marketing e outras provedores de dados.

 De acordo com Campbell e Hurley, as comunicações privadas na rede criaram uma oportunidade "particularmente rentável" para o Facebook, porque "os usuários que acreditam que estão se comunicando com um serviço livre de vigilância são susceptíveis a revelar informações sobre si mesmos que não revelariam caso soubessem deste monitoramento."

 Esta prática , se confirmada, constituiria uma violação das leis que regem a confidencialidade das comunicações eletrônicas. As configurações de privacidade no Facebook e respeito pela privacidade estão entre as principais preocupações dos 1.200 milhões de usuários da rede social em todo o mundo.

 

Redação O POVO Online

 

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