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Militantes do Hamas podem ter suas contas em redes sociais suspensas pelo governo americano

11:20 | 26/11/2012
divulgação
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Militantes do Hamas, organização política palestina poderão ter suas contas nos serviços como Twitter e Facebook, suspensas.

O pedido veio de um representante do estado do Texas o deputado americano Ted Poe, eleito pelo Partido Republicano o político solicitou ao governo que suspendesse as contas desses usuários, segundo Poe permitir que militantes do Hamas usem o Twitter é liberar terroristas para usar a tecnologia criada por americanos para disseminar sua propaganda de ódio e violência.

Em documento oficial, o deputado pede que organizações classificadas como terroristas sejam excluídas de serviços de internet criados pelos americanos, como Twitter, Google e Facebook.

Mesmo se o governo americano acatar o pedido do deputado, ainda seria preciso uma autorização judicial para forçar o Twitter a deletar as contas do Hamas. Porém, apenas a pressão do governo americano pode ser suficiente para que o Twitter limite o uso de microblog, excluindo representantes do Hamas.

Em 2010, o Mastercard, Visa e PayPal suspenderam o suporte ao WikiLeaks, após o governo americano classificar o comportamento desse serviço como perigoso para a segurança nacional. Naquele ano, o WikiLeaks publicou correspondências sigilosas da diplomacia americana e revelou casos de abusos contra prisioneiros no Iraque e Afeganistão.

Já m 2012, o FBI causou polêmica por espionar a conta de Gmail do diretor-geral da CIA, general David Petraeus. Ao ter acesso à conta de e-mail pessoal do general, o FBI descobriu que Petraeus tinha um caso extraconjugal. A revelação do adultério forçou o militar a abandonar seu cargo.

O acesso de órgãos de investigação americanos a serviços de internet que, em tese, deveriam proteger a privacidade de seus usuários, foi denunciado essa semana pela Frontier Foundation, organização francesa de defesa dos direitos do internauta.

De acordo com a Fundação, há pouca segurança de que os internautas não tenham seus dados usados por empresas e governos sem sua autorização.

 

Redação O POVO Online

com informações da Exame

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