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Computador ocioso contribui para pesquisa contra esquistossomose

08:01 | 28/02/2012
Cientistas da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e da Faculdade Infórium de Tecnologia de Belo Horizonte (FIT-MG) estão usando o World Community Grid para pesquisar componentes químicos que podem se tornar potenciais novas drogas para o tratamento da esquistossomose, segundo comunicado à imprensa divulgado nesta terça-feira, 28, pela IBM.

O World Community Grid é uma comunidade online criada para ajudar no avanço de pesquisas que buscam o tratamento e a cura de doenças. Com o apoio da IBM, a capacidade ociosa dos computadores de voluntários online de todo o mundo é utilizada para acelerar o desenvolvimento dessas pesquisas. Estima-se que atualmente 650 milhões de computadores estejam ociosos em todo o mundo e que apenas 5% da capacidade dos PCs seja utilizada.

"Para acelerar o estudo, o poder computacional do World Community Grid é usado para análise de milhões de compostos químicos potenciais, que poderão ser usados como drogas candidatas. No lugar de efetuar testes caros e consumir tempo em experimentos de laboratórios, as simulações com software serão feitas por meio dos computadores membros do projeto", explica o comunicado.

A esquistossomose é uma doença parasitária, transmitida pela água suja e decorrente de regiões tropicais. É considerada a segunda maior causa de mortes em regiões tropicais, ficando atrás somente da malária. Atualmente, não existe uma vacina disponível para prevenir a doença, apesar de várias pesquisas em andamento. A IBM informa que qualquer pessoa pode doar o tempo ocioso dos seus computadores, basta se cadastrar pelo link www.worldcommunitygrid.org.
Agência Estado

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