Autoridades alemãs querem volta de testes de covid gratuitos

Autor DW Tipo Notícia

Berlim parou de financiar testagem para incentivar a vacinação. Autoridades médicas e políticos consideram a estratégia fracassada e pedem reintrodução da benesse. Um terço da população alemã não se imunizou.O presidente da Associação Médica Alemã, Klaus Reinhardt, apelou neste domingo (07/11) pela reintrodução dos testes de covid-19 gratuitos no país, num momento em que as taxas de contágio batem recordes na Alemanha. Os testes expressos grátis, que valiam como passe para a maioria dos espaços públicos fechados, foram abolidos em 11 de outubro, numa tentativa de incentivar a vacinação na Alemanha. Menos de um mês mais tarde, a eficácia da estratégia está sendo colocada em questão. "Eliminar o financiamento dos custos dos testes do coronavírus aparentemente não motivou os refratários a se vacinarem", comentou Reinhardt ao grupo de mídia Funke, acrescentando que as autoridades federais e estaduais deveriam corrigir rapidamente esse "erro". Níveis de contágio como em dezembro de 2020 Um terço da população alemã ainda não tem esquema vacinal completo contra a covid-19. Propostas de tornar a inoculação compulsória têm encontrado resistência de autoridades como o ministro da Saúde, Jens Spahn, embora pesquisas indiquem que a maioria da população seria a favor. Klaus Reinhardt também defende a ampliação da regra que só permite aos vacinados ou recuperados da covid-19 o acesso a restaurantes, bares, cinemas e outros espaços públicos. Líderes como os governadores da Baviera, Markus Söder, e da Renânia do Norte-Vestfália, Hendrik Wüst, têm igualmente se posicionado pelo retorno da testagem grátis. À medida que chega a estação fria, as infecções com o vírus Sars-Cov-2 sobem gradativamente na Alemanha. Neste domingo, o Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental alemã para controle e prevenção de doenças, registrou 23.543 novos casos. A incidência de sete dias subiu para 191.5 novas infecções por 100 mil habitantes, aproximando-se das cifras de dezembro de 2020, antes de as vacinas estarem disponíveis em ampla escala. av (Reuters,AP,EFE)

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